São Paulo, domingo, 03 de junho de 2007

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Cartas

Pneu BS Colway apresenta rachaduras
"Estou com dificuldade e com medo de usar meu Corsa, pois um dos pneus da BS Colway está todo rachado. Fui à loja onde adquiri os pneus, e o gerente pediu que eu deixasse um cheque caução para instalar um novo. O rachado foi para análise na fábrica, processo que demora 30 dias. Se a garantia não cobrir o defeito, não vão me devolver o cheque. Caso o pneu não seja trocado em garantia, não comprarei outro pneu da mesma marca. Infelizmente, o barato sai caro, pois gastei R$ 174 em um pneu que durou sete meses e rodou menos de 20 mil quilômetros.
Mario Monteiro Neto (São Paulo, SP)

Resposta da BS Colway - "O pneu precisa ser levado à fábrica para ser analisado. A garantia do lojista de instalar um pneu novo antes do diagnóstico da fábrica é preservada com o cheque entregue pelo consumidor. Geralmente, as rachaduras acontecem por falta de calibragem."

Réplica do leitor - "Vou levar o pneu no sábado [ontem] à autorizada para uma vistoria."

Nota da Redação - Segundo o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), pedir cheque caução é, geralmente, uma prática abusiva e pode ser recusada pelo consumidor.

Mille atrasado
"Comprei um Mille zero-quilômetro no dia 3 de maio na concessionária Da Vinci. No entanto, até hoje, não retirei o veículo, que já foi faturado, licenciado e quitado. Na data em que entregaria meu Mille usado para pegar o novo, observei que não estava com o CRLV [Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo]. Na verdade, eu nunca o recebi, ainda que o Banco Fiat diga que tenha me enviado, em 2005, por meio da Da Vinci. Para evitar mais desgaste, contratei o despachante da Da Vinci para solicitar a segunda via do CRLV e aproveitei para quitar as multas e o licenciamento do meu carro usado, acreditando que isso daria agilidade ao processo. Paguei mais de R$ 1.000 em 8 de maio. Segundo o despachante, o prazo máximo para receber esse documento é de sete dias corridos, mas, desde o dia 15 de maio, ligo diariamente para o vendedor e o despachante. Conversei com o atendimento da revenda e soube que a entrada da segunda via do meu CRLV foi feita só no dia 21."
Edson Santos (São Paulo, SP)

Resposta da Fiat - "O cliente já retirou o documento do veículo na concessionária Da Vinci."

Réplica do leitor - "Depois de muita discussão, o documento foi entregue no dia 24 de maio."

Multa da Honda
"Financiei em 36 meses um Civic pelo Banco Honda. Mas, por motivo de viagem, atrasei a 23ª prestação, com vencimento em 28 de fevereiro. Quando retornei, fui ao banco pagar, mas o caixa não aceitou porque havia expirado a data-limite. Liguei, então, para o atendimento do Banco Honda, que me mandou um novo boleto com vencimento em 13 de março. A multa e os juros somavam R$ 93,97, ou seja, mais de 10% em menos de 15 dias. Recebi a informação de que se tratava de multa de 2% (R$ 17,43) e juros de R$ 1,02 ao dia. O restante eram custos administrativos e gastos contábeis. Não aceito essa cobrança, quero pagar o justo. O pior é que, sem aviso prévio e com só 17 dias de atraso, anotaram meu nome na Serasa e no Serviço de Proteção ao Crédito."
Rivelino Valdir Martins (São Pedro de Alcântara, SC)

Resposta da Honda - "Não há nenhuma irregularidade ou lesão aos direitos do financiado. Conforme disposto no contrato, em caso de atraso no pagamento das parcelas, o cliente é obrigado a pagar os seguintes acréscimos: multa de 2%, juros de mora de 1% ao mês, comissão de permanência à taxa de mercado do vencimento até a data do pagamento e custos e despesas de cobrança judiciais e extrajudiciais, além dos honorários advocatícios."

Yamaha com ruído
"Com 12.737 km, minha XT 225 começou a apresentar ruído no motor. Depois de terem trocado a junta do cabeçote, com a moto ainda em garantia, apareceu esse barulho. A corrente de comando parece bater. O mecânico da Orca alegou ser um desgaste do espaçador da coroa da corrente de comando. Depois do reparo, rodei 350 km, e o barulho voltou."
Alexandre Maxwell (Belo Horizonte, MG)

Resposta da Yamaha - "Foi concedida uma cortesia de peças e de mão-de-obra para arrumar a moto, retirada em perfeito funcionamento em 19 de maio."


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