RICARDO RIBEIRO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO

O sol deixava ainda mais belas as praias cariocas. Parecia até capítulo de novela de Manoel Carlos. Mas era o Fiat 500 ou Cinquecento -como preferem os italianos- a celebridade no calçadão.
Na realidade do curto test-drive, o motor 1.4 (100 cv), a gasolina, não empolgou. Nem precisava. Sempre cercado de olhares curiosos, o carro é mais para desfilar do que para acelerar -mérito do design, que é fiel ao 500 original, de 1957.
Com recursos tecnológicos, o nostálgico Cinquecento aposta na modernidade do interior requintado, mas sem oferecer muito espaço: é 28 cm menor que o Ford Ka.
Longe da proposta inicial, só o preço. O carro popular para a Itália do pós-guerra virou item de luxo por a partir de R$ 62.870.
Em contrapartida, oferece, por exemplo, sete airbags. Já para trocar o câmbio manual de seis marchas pelo automatizado são mais R$ 4.000.
Importado da Polônia, o carro estará em apenas 25% das lojas da marca, que esperam vender 250 unidades dele por mês.

O jornalista viajou a convite da Fiat, que cedeu o Cinquecento para avaliação