Sedã da Volkswagen ganha versão topo de linha, com tração 4x4 e 250 cv

DA REDAÇÃO

As letras "V" e "W" pregadas na grade dizem que o carro é do povo. Mas, no caso do Volkswagen Passat com motor V6 (seis cilindros em "V"), estamos falando de um automóvel do povo alemão, capaz de construir os melhores do mundo.
Agora ele também está disponível para os motoristas brasileiros, completando a gama no país -a importação do Passat 1.6 está descartada.
O novo propulsor dá duas certezas ao motorista. Quem quiser um vai andar muito, mas também vai ter de gastar mais.
Os 3.168 cm3, a injeção direta de combustível, os 250 cv (cavalos), o câmbio sempre pronto para trocar as marchas, tudo isso contribui para uma aceleração até os 100 km/h em 7,56s, aponta o teste Folha-Mauá.
A Variant, que, em média, pesa 55 kg a mais que o sedã, requer 9,03s com o motor 2.0 Turbo, de 200 cv. Aspirado, tem potência de 150 cv e empurra a perua até a mesma velocidade em 12,08s.
O preço acompanha o aumento de potência. Enquanto o Passat com o motor mais fraco sai por R$ 120.555, o sedã com a novidade pula para R$ 167.150. A versão familiar é R$ 5.140 mais cara (R$ 172.290).
A lista de equipamentos cresce. No Passat topo de linha, o destaque é a tração integral e permanente. Como algumas versões dos "irmãos", há faróis que seguem as curvas, bancos de couro e airbags frontais, laterais e do tipo cortina.
Ainda assim, o Passat V6 é mais barato que os concorrentes. O BMW 325i (218 cv) custa R$ 214 mil, e o Mercedes-Benz C 280 (231 cv), R$ 217 mil.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)

O carro cedido para teste pela montadora

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
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