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peças & acessórios
No inverno, manter ar custa de 10% a 20% menos
Troca de gás deve ser feita em oficina autorizada pelo Ibama
ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se o ar-condicionado não
ajuda a dispersar os gases poluentes do interior do carro,
prejudicando a saúde do motorista, também pode atacar o
bolso. Para que isso não aconteça, a dica é fazer sua manutenção durante o inverno.
Como aumenta a demanda
no verão -o motorista usa mais
o equipamento e constata a necessidade de manutenção-,
nessa época, os preços sobem
de 10% a 20%.
Quando o ar não esfria o suficiente, uma das causas do problema é o fluido usado para a
refrigeração, que precisa ser retirado do sistema para o reparo.
Mas, como ele agrava o efeito
estufa, não pode ser liberado no
ambiente, e sim em uma máquina própria para isso, em
uma oficina credenciada pelo
Ibama (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis).
Antônio Gaspar, diretor do
Sindirepa-SP (sindicato da reparação), explica que, a partir
deste ano, foi proibido importar o fluido R12 -que agride a
camada de ozônio-, até então
usado para reposição em veículos feitos até 1994. Hoje os carros nacionais usam o R134.
"Algumas oficinas não têm os
equipamentos específicos que
o sistema, bastante complexo,
exige. Substituem peças sem
necessidade, e o motorista precisa retornar à oficina para um
novo diagnóstico", aponta Ernesto Miyazaki, proprietário da
Arcom.
Orçamento
Miyazaki diz ainda que a troca do fluido custa, em média,
R$ 100, e ofertas bem abaixo
desse valor devem despertar
desconfiança. "A oficina pode
estar aplicando outro tipo de
gás, geralmente industrial, contaminando componentes [do
ar-condicionado]. Também pode aplicar a pressão errada."
Ele recomenda ter, no mínimo, três orçamentos para evitar gastos desnecessários.
Luiz de Vasconcelos, dono da
Friovel, diz que a principal manutenção preventiva do sistema de climatização -tanto para o ar-condicionado como para o ar quente- é ligar o equipamento pelo menos uma vez
por semana por duas horas.
SINDIREPA 0800-554477
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