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Venda da Opel pode trazer coreanos da GM ao Brasil
Subsidiária brasileira deve acelerar chegada de modelos da Daewoo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A venda de 55% da Opel (braço europeu da GM) para o grupo canadense Magna deve ter
mais impacto nos negócios
da GM no Brasil do que o próprio pedido de concordata da
matriz nos Estados Unidos.
Atualmente com uma linha
de produtos baseados em modelos da Opel, como o Corsa e o
Vectra, a subsidiária brasileira
deve acelerar a chegada de plataformas vindas de outras filiais, como a coreana (Daewoo).
A GM, que ainda mantém
35% das ações da Opel, diz que
os acordos de cessão de tecnologia com a empresa europeia
serão mantidos. Mas, nos próximos anos, pelo menos dois
modelos coreanos devem
começar a ser produzidos por
aqui: o pequeno Spark e o sedã
médio Cruze.
Para o consultor André Beer,
ex-presidente da GM e da Anfavea (Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores), o momento favorece
a subsidiária brasileira. "A empresa poderá fechar acordos diretos com a Opel e também
com outras filiais", avalia.
Viva
Já em relação ao pedido de
concordata da matriz, o presidente da GM do Brasil, Jaime
Ardila, disse que nenhum veículo da marca sairá de linha e
que os lançamentos serão mantidos de acordo com o programa de renovação completa da
gama até 2012.
O primeiro a chegar será o
compacto Viva, previsto para
outubro. O modelo é o virtual
substituto do Corsa.
Para Sérgio Reze, presidente
da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a concordata pode causar impacto negativo nas vendas da marca.
No mês passado, enquanto o
mercado de automóveis de passeio teve alta de 6,4%, a GM
cresceu 18,2%.
(RICARDO RIBEIRO)
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