São Paulo, domingo, 07 de junho de 2009

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Venda da Opel pode trazer coreanos da GM ao Brasil

Subsidiária brasileira deve acelerar chegada de modelos da Daewoo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A venda de 55% da Opel (braço europeu da GM) para o grupo canadense Magna deve ter mais impacto nos negócios da GM no Brasil do que o próprio pedido de concordata da matriz nos Estados Unidos.
Atualmente com uma linha de produtos baseados em modelos da Opel, como o Corsa e o Vectra, a subsidiária brasileira deve acelerar a chegada de plataformas vindas de outras filiais, como a coreana (Daewoo).
A GM, que ainda mantém 35% das ações da Opel, diz que os acordos de cessão de tecnologia com a empresa europeia serão mantidos. Mas, nos próximos anos, pelo menos dois modelos coreanos devem começar a ser produzidos por aqui: o pequeno Spark e o sedã médio Cruze.
Para o consultor André Beer, ex-presidente da GM e da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o momento favorece a subsidiária brasileira. "A empresa poderá fechar acordos diretos com a Opel e também com outras filiais", avalia.

Viva
Já em relação ao pedido de concordata da matriz, o presidente da GM do Brasil, Jaime Ardila, disse que nenhum veículo da marca sairá de linha e que os lançamentos serão mantidos de acordo com o programa de renovação completa da gama até 2012.
O primeiro a chegar será o compacto Viva, previsto para outubro. O modelo é o virtual substituto do Corsa.
Para Sérgio Reze, presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a concordata pode causar impacto negativo nas vendas da marca.
No mês passado, enquanto o mercado de automóveis de passeio teve alta de 6,4%, a GM cresceu 18,2%. (RICARDO RIBEIRO)


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