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São Paulo, domingo, 08 de junho de 2003

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UTILITÁRIO

10% dos clientes devem levar o novo Nissan à lama

Com desenho inusitado, Xterra "caça" aventureiros de verdade

DO ENVIADO ESPECIAL A BROTAS (SP)

Depois de Honda e Citroën, agora é a vez de a Nissan lançar seu segundo modelo produzido no Brasil. O utilitário esportivo Xterra -pronuncia-se "equisterra"- chega às 62 revendas da marca nipônica daqui a uma semana. Inicialmente, apenas na versão topo de linha, a SE, que irá custar a partir de R$ 103 mil.
Criado para um público que gosta de esportes radicais, o modelo tem seu design inspirado em uma caixa de ferramentas. Os acessórios também estão voltados a esse público: o Xterra tem, de série, kit de primeiros socorros, ganchos de fixação no porta-malas, bagageiro de teto com cesta removível e quatro tomadas.
Nas concessionárias, o comprador terá à disposição rack interno para bicicletas (é preciso tirar a roda dianteira da bicicleta), capa impermeável para os bancos e pneus para o "off-road". Segundo a Nissan, só 10% dos clientes usam toda a capacidade "lameira" do carro, o que não justificaria esse tipo de pneu de série. Eles deixariam o Xterra mais caro.
Também vendido na América do Norte, o modelo tem ABS (antitravamento) e duplo airbag (bolsa de ar que infla em batidas), além de ar-condicionado, aquecimento e trio elétrico.
Os únicos opcionais são os bancos de couro, que saem por R$ 2.000. Em setembro, chega a versão XE por R$ 99,1 mil.

Como a Frontier
O Xterra tem a mesma mecânica que a "irmã" produzida em São José dos Pinhais (PR), a Frontier. É preciso manter a rotação do motor 2.8 turbodiesel em pelo menos 1.500 giros para ter algum desempenho. O câmbio apresenta engates mais precisos -em 2004, a transmissão automática deve estar disponível. Outro defeito herdado é o espaço interno.
A tração 4x4 é engatada facilmente por uma alavanca ao lado do câmbio. Eficiente em solo arenoso e cheio de pedregulhos, ela conta, no fora-de-estrada, com a ajuda do vão livre do solo (235 mm) e os ângulos de entrada e saída (34 e 29, respectivamente).
O destaque fica para a suspensão. Por exemplo, quando o carro salta, ela absorve bem o impacto, e os passageiros não ficam pulando até o carro seguir em linha reta. "Nossa preocupação com a suspensão e com o nível de ruído, baixo para um motor a diesel, foi grande", diz Nélio Bilate, diretor comercial da Nissan. (JAA)


José Augusto Amorim viajou a convite da Nissan do Brasil


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