São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2004

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OSCAR

Jogador se "escondia" no Fusca azul do pai

Fernando Moraes/Folha Imagem
Quando menino, em Natal, o jogador Oscar Schmidt se divertia no trajeto entre sua casa e o cinema a bordo do Fusca de seu pai


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Apesar do corpanzil de 2,04 metros e 107 quilos, Oscar Schmidt, 46, melhor jogador da história do basquete brasileiro -só em Olimpíadas, ele marcou 1.093 pontos-, não é exatamente um elefante. Mas o único Volkswagen Fusca em que o cestinha poderia entrar hoje em dia seria aquele da piada dos mamíferos tamanho-família.
Por isso ele se diverte ao lembrar o carro que marcou sua infância com o pai, Oswaldo, na capital do Rio Grande do Norte, Natal. Era justamente um apertadíssimo Fusquinha azul-pastel 1964.
"Meu pai era farmacêutico da Marinha, e íamos muito ao cinema, na base da Aeronáutica", recorda o Mão Santa, que ainda hoje lista como um de seus passatempos favoritos um bom filme acompanhado de pipoca.
Entre sua casa e o cinema, o menino Oscar sempre dava um jeito de tornar o passeio ainda mais emocionante. O pai, que gostava de jogar vôlei nas horas vagas, se divertia também. "No Fusca, tem um espacinho entre o banco e o vidro traseiros. É um espaço bem pequeno mesmo, e eu sempre ia lá, naquele cantinho", recorda o jogador, que fez sua despedida oficial das quadras neste ano.
Ele se diverte ao lembrar que conseguia se "esconder" ali. "E pensar que hoje não cabe nem uma perna minha naquele buraco!" Como é que é, Oscar? Uma perna? Um par de seus tênis 47 não deve entrar naquele espaço.


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