São Paulo, domingo, 08 de dezembro de 2002

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TEST-DRIVE

Dono de Escort conversível, ex-símbolo de status, dirige o modelo

Capota "perde" para a do XR3

DA REDAÇÃO

No final dos anos 80 e início dos 90, o grande símbolo de status respondia pelo nome de Ford Escort XR3 Conversível. A Folha convidou o dono de uma dessas relíquias a dirigir o novo "sem-teto" alemão da Audi.
Primeiro impacto: só o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do A4 Cabriolet (quase R$ 7.000) paga boa parte do XR3 94 (penúltima série) do analista de suporte Carlos Eduardo Cruz Yohei, 29, à venda por R$ 10,9 mil.
"Eu tinha uma moto. Daí levei um tombão, fiquei traumatizado e resolvi comprar o Escort", conta Yohei, confirmando ser um adepto do vento no rosto.

Silêncio
Os "luxos" de seu carro, na época fabricado no Brasil, passam longe da parafernália eletrônica do modelo da Audi: "Meu carro tem toca-CDs, ar-condicionado, bancos Recaro e capota elétrica". É preciso dar a mão à palmatória: a capota do Escort leva menos do que os 24 segundos necessários para fechar a do A4.
O próximo automóvel de Yohei dificilmente poderá ser outro conversível. "Queria um Alfa Spyder, mas não tenho os R$ 70 mil que ele custaria."
Ao volante do Audi, o analista contou que pagou mais caro, dentro do Anhembi, por baterias que equipam sua câmera (as que ele havia levado tinham se esgotado) só para registrar imagens do A4 Cabriolet no Salão de São Paulo.
"Estava louco para dirigi-lo", afirma. O silêncio e a suspensão macia foram os itens mais elogiados pelo dono do Escort. (LPz)


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