São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2007

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Wrangler volta de olho em jipeiro urbano

Símbolo máximo da Jeep ganha motor de 32,1 kgfm e modernidades como toca-MP3; teto é removível

DA REDAÇÃO

São três opções, todas da Jeep: o Grand Cherokee, o Cherokee Sport e o Wrangler, que volta a ser importado dos EUA depois de uma ausência brasileira de 2001 a 2007. Qual deles estaria numa trilha "off-road"?
A lógica diria que é o Wrangler, mas a montadora acha mais fácil encontrá-lo na porta de um badalado restaurante na rua Amauri (Jardim Europa, zona oeste). Emílio Paganoni, responsável pelo marketing da Jeep, diz que mesmo o Wrangler não é usado no 4x4.
Isso não quer dizer que o fora-de-estrada tenha sido atolado. O ângulo de entrada é de 36,4 ante 28 do Ford Eco- Sport. Para sair, são 29,8, menos que os 41 do Mitsubishi Pajero TR4. Todas as suspensões são com eixo rígido.
O Wrangler custa R$ 104,9 mil (o Cherokee é R$ 10 mil mais caro) e tem itens de conforto, como toca-MP3, e de segurança, caso dos freios a disco com ABS. O TR4 custa a partir de R$ 71.690, e o EcoSport 4WD sai por R$ 66.550.
Maior que o Wrangler anterior, o atual contabiliza 4,15 m de comprimento. Mas ele ainda é menor que o Cherokee e acaba sendo preferido por homens mais jovens e sem família.
Os seis cilindros do motor trocaram a disposição em linha por um "V". São 199 cavalos.
Já o câmbio automático -que não é o preferido dos jipeiros, reconhece Paganoni- é totalmente urbano. Porém, graças ao asfalto paulistano, o teto, que pode ser retirado, faz barulho o tempo todo. Melhor mesmo ir a um restaurante.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


O carro foi cedido para avaliação pela montadora

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