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Wrangler volta de olho em jipeiro urbano
Símbolo máximo da Jeep ganha motor de 32,1 kgfm e modernidades como toca-MP3; teto é removível
DA REDAÇÃO
São três opções, todas da
Jeep: o Grand Cherokee, o Cherokee Sport e o Wrangler, que
volta a ser importado dos EUA
depois de uma ausência brasileira de 2001 a 2007. Qual deles
estaria numa trilha "off-road"?
A lógica diria que é o Wrangler, mas a montadora acha
mais fácil encontrá-lo na porta
de um badalado restaurante na
rua Amauri (Jardim Europa,
zona oeste). Emílio Paganoni,
responsável pelo marketing da
Jeep, diz que mesmo o Wrangler não é usado no 4x4.
Isso não quer dizer que o fora-de-estrada tenha sido atolado. O ângulo de entrada é de
36,4 ante 28 do Ford Eco-
Sport. Para sair, são 29,8, menos que os 41 do Mitsubishi
Pajero TR4. Todas as suspensões são com eixo rígido.
O Wrangler custa R$ 104,9
mil (o Cherokee é R$ 10 mil
mais caro) e tem itens de conforto, como toca-MP3, e de segurança, caso dos freios a disco
com ABS. O TR4 custa a partir
de R$ 71.690, e o EcoSport
4WD sai por R$ 66.550.
Maior que o Wrangler anterior, o atual contabiliza 4,15 m
de comprimento. Mas ele ainda
é menor que o Cherokee e acaba sendo preferido por homens
mais jovens e sem família.
Os seis cilindros do motor
trocaram a disposição em linha
por um "V". São 199 cavalos.
Já o câmbio automático
-que não é o preferido dos jipeiros, reconhece Paganoni- é
totalmente urbano. Porém,
graças ao asfalto paulistano, o
teto, que pode ser retirado, faz
barulho o tempo todo. Melhor
mesmo ir a um restaurante.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
O carro foi cedido para avaliação pela montadora
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