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Classic 2011 copia Corsa chinês aposentado
Reestilizado, sedã da GM mira "nova classe média" com opção de parcelas decrescentes no financiamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Como se estivesse no filme
"O Curioso Caso de Benjamin
Button", o Classic quer ganhar
ar mais jovem à medida que envelhece. Mas, no caso do sedã
da Chevrolet, o protagonista
Brad Pitt, no final, fica a cara do
colega chinês Jackie Chan.
Sem ganhar mudanças estéticas significativas desde seu
lançamento, em 1995, o Classic
toma para si o visual -e o ferramental de produção- do aposentado Corsa chinês, o Sail.
Com para-choques, faróis e
lanternas "orientais", o modelo
nacional perde harmonia, mas
detalhes como a grade cromada
dão um toque requintado.
Até um pseudocomputador
de bordo pode vir incorporado
ao rádio (sem toca-CDs), que
avisa quando há portas abertas.
Mesmo R$ 500 mais caro do
que o modelo anterior -comparando os preços com incidência de IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados)-, o
Classic 1.0 (78 cv) continua
sendo o sedã mais barato.
Por R$ 28,3 mil, seu trunfo é
o bagageiro -bem maior que o
dos hatches "populares".
Quem passou a liderar o segmento, porém, foi o Fiat Siena
(R$ 29.470), que emplacou, no
primeiro trimestre, 31.029 unidades ante 26.158 do Classic.
A arma da GM é a inédita opção de financiamento com
prestações decrescentes. "Foca
o consumidor que emergiu para a classe média [subiu de 45%
para 49% da população no último ano]", diz Gustavo Colossi,
diretor de marketing da GM.
Em simulação feita pela marca, no plano de 60 meses com
entrada de 40%, a última parcela sairia por R$ 291, quase
metade da primeira (R$ 510).
A ideia é compensar o custo
de manutenção, que costuma
aumentar conforme o uso e a
idade do carro.
(FELIPE NÓBREGA)
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