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Honda lança a primeira moto flexível do mundo
Sistema roda com álcool ou gasolina, mas só equipará 50% das CG 150
DA REDAÇÃO
Esse filme já passou: a Ford
foi a primeira a anunciar a tecnologia "flex", em 2002, e quase a última a lançá-la. Perdeu
para a Volkswagen, que lançou
o Gol TotalFlex em 2003.
Essa história agora só muda
de personagem. No ano passado, a Ame apresentou a Amazonas 300 "flex" -moto chinesa
montada em Manaus (AM). Ela
nunca deu as caras na rua.
A Honda agora dá o pontapé
inicial com um sistema flexível
dos mais simples. Não há tanquinho de gasolina para a partida a frio, como nos carros, nem
serpentina para esquentar o álcool, sistema lançado há duas
semanas no Polo E-Flex.
Em tempo: o álcool tem propriedades químicas que dificultam a partida do motor em
temperaturas abaixo de 15C.
Nessas condições, a Honda
aconselha usar ao menos 20%
de gasolina no álcool do tanque.
"Um tanquinho de gasolina
precisaria de espaço e poderia
se romper numa queda, comum em motos. Já a serpentina encarecia muito o modelo
"popular'", explica Alfredo Guedes, engenheiro da Honda.
"Além disso, 85% dos brasileiros não sabem o que são 15C."
Filme antigo
Há oito diferenciais na moto
flexível, entre eles, filtro secundário de combustível para os
resíduos do álcool e quatro mapas no módulo da injeção eletrônica. O painel da moto indica se está com álcool ou "Mix".
Esse sobrenome a diferencia
da Titan a gasolina, que representará 50% da linha. Aliás, é
outro filme que já passou.
A Honda lançou o Civic "flex"
em 2006, prevendo que representasse apenas 30% das vendas. Resultado: ninguém queria
comprar o Civic a gasolina, que
encalhou. A Honda teve de fazer todos os Civic flexíveis e
agora parece estar caindo no
mesmo erro.
(FABIANO SEVERO)
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