São Paulo, domingo, 17 de janeiro de 2010

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Potentes não querem parecer vilões

Promessa de consumo moderado faz Mustang reviver 5.0 V8; Cadillac de 556 cv vai até 100 km/h em 3,9s

DO ENVIADO A DETROIT

Com o preço do petróleo caindo nos EUA, os grandalhões também dão as caras e mostram os dentes no principal salão norte-americano.
Ao lado do pequerrucho Fiat 500 Abarth (135 cv), o repaginado GMC Acadia Denali, que transporta até oito pessoas em verdadeiros sofás, tenta convencer os consumidores de que seu motor 3.6 V6 (seis cilindros em "V") com tração nas quatro rodas é o melhor amigo da camada de ozônio.
Uma placa anuncia que a nova versão do utilitário reduziu as (altas) emissões em 25% e que está mais econômico.
Já o "crossover" Lincoln MKX -clone do Ford Edge- estreia o motor V6 de 309 cv.
Até versões possantes do Mustang e do Fusion, no estande da Ford, exibem números de consumo nas laterais.
Nos salões europeus, são os compactos com propulsores pequenos de alta eficiência energética que fazem isso para impressionar.
Como se quisesse dizer "acelero pra caramba e nem poluo tanto assim", o ícone americano, o Mustang, alerta que seu 5.0 V8, de 417 cv e 54 kgfm de torque (força), faz até 10,6 km/l de gasolina.
Só não avisa que o motorista precisa ser uma bailarina para acelerar com tanta leveza.

Velozes e furiosos
A Cadillac não quer ficar para trás e mostra o CTS-V. Com "cara" de mau e equipado com a mesma usina de força do Corvette (6.2 V8), de 556 cv, o cupê esportivo promete acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,9s.
Já os alemães da Mercedes e da BMW escolheram o solo ianque para debutar seus conversíveis de luxo.
O Classe E sem capota chega, lá, com as mesmas motorizações das versões sedã e cupê vendidas no Brasil -3.5 V6 de 272 cv e 5.5 V8 de 387 cv.
Também para curtir no verão está a segunda geração do BMW Z4. O modelo sDrive35is traz preparação no motor 3.0 para entregar 340 cv -34 cv a mais que a versão "amansada" do bólido. (RR)


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