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Potentes não querem parecer vilões
Promessa de consumo moderado faz Mustang reviver 5.0 V8; Cadillac de 556 cv vai até 100 km/h em 3,9s
DO ENVIADO A DETROIT
Com o preço do petróleo
caindo nos EUA, os grandalhões também dão as caras e
mostram os dentes no principal salão norte-americano.
Ao lado do pequerrucho Fiat
500 Abarth (135 cv), o repaginado GMC Acadia Denali, que
transporta até oito pessoas em
verdadeiros sofás, tenta convencer os consumidores de que
seu motor 3.6 V6 (seis cilindros
em "V") com tração nas quatro
rodas é o melhor amigo da camada de ozônio.
Uma placa anuncia que a nova versão do utilitário reduziu
as (altas) emissões em 25% e
que está mais econômico.
Já o "crossover" Lincoln
MKX -clone do Ford Edge-
estreia o motor V6 de 309 cv.
Até versões possantes do
Mustang e do Fusion, no estande da Ford, exibem números de
consumo nas laterais.
Nos salões europeus, são os
compactos com propulsores
pequenos de alta eficiência
energética que fazem isso para
impressionar.
Como se quisesse dizer "acelero pra caramba e nem poluo
tanto assim", o ícone americano, o Mustang, alerta que seu
5.0 V8, de 417 cv e 54 kgfm de
torque (força), faz até 10,6 km/l
de gasolina.
Só não avisa que o motorista
precisa ser uma bailarina para
acelerar com tanta leveza.
Velozes e furiosos
A Cadillac não quer ficar para
trás e mostra o CTS-V. Com
"cara" de mau e equipado com a
mesma usina de força do Corvette (6.2 V8), de 556 cv, o cupê
esportivo promete acelerar de
0 a 100 km/h em apenas 3,9s.
Já os alemães da Mercedes e
da BMW escolheram o solo ianque para debutar seus conversíveis de luxo.
O Classe E sem capota chega,
lá, com as mesmas motorizações das versões sedã e cupê
vendidas no Brasil -3.5 V6 de
272 cv e 5.5 V8 de 387 cv.
Também para curtir no verão
está a segunda geração do
BMW Z4. O modelo sDrive35is
traz preparação no motor 3.0
para entregar 340 cv -34 cv a
mais que a versão "amansada"
do bólido.
(RR)
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