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TOPO DE LINHA
Carro, que lá tem o nome de Commodore, será importado; versão brasileira será aposentada pela Chevrolet
Novo Omega chega em outubro da Austrália
da Reportagem Local
Demorou, mas a Chevrolet decidiu aposentar o Omega brasileiro
e importar o seu sucessor. Na verdade, trata-se do sucessor do sucessor. O carro flagrado pela Folha em testes na região Norte do
Brasil é produzido na Austrália e
chega ao Brasil até outubro.
Ele é montado sobre a mesma
plataforma do Omega fabricado
na Europa, que já é a geração seguinte à do Omega brasileiro.
O novo carro é vendido na Austrália (leia texto ao lado) como
Commodore, mas aqui manterá o
nome Omega, já conhecido pelo
consumidor brasileiro.
Mas o brasileiro deve se preparar
para receber um carro totalmente
novo, muito mais moderno que o
Omega que está acostumado a ver
e que saiu de linha na Europa há
mais de quatro anos. O Commodore foi lançado em 1997.
200 cv
O primeiro exemplo dessa disparidade tecnológica é o motor. O
Commodore tem sob o capô um
propulsor V6 (seis cilindros em
"V") de 3.791 centímetros cúbicos (cc) e 200 cv. Esse propulsor,
segundo a Holden, faz 9,9 km/l.
O motor de 4.093 cc do Omega
CD tem potência de 123,5 cv e faz
8,8 km/l, segundo a Chevrolet. O
Commodore também é vendido
com um motor V8, que não deve
ser importado ao Brasil.
Nos itens de conforto e segurança, o futuro Omega dá um banho
em seu antecessor. Airbag (bolsa
de ar que infla em caso de colisão),
por exemplo, é item de série. No
brasileiro, não é nem opcional.
Apesar de maior, o novo Omega
aparenta ser mais compacto devido às linhas mais arredondadas.
Com entre-eixos maior, oferece
mais espaço interno que o Omega
brasileiro, que, por sua vez, tem
porta-malas maior (520 litros contra 475 litros).
Alguns concessionários acreditam que a chegada do novo
Omega deve
acontecer antes de outubro,
já que o número de vendas
do carro vem
caindo mensalmente.
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