A concessionária é uma empresa à parte, mas que não deixa de ser "dependente" da montadora. Como o próprio nome diz, atua sob regime de concessão -ou seja, é um empresário com licença (daí o sinônimo "autorizada") para comercializar uma marca.
"Esse contrato de concessão prevê exclusividade e obrigação de uma série de prestações de serviços para representar a marca, como oficina e peças", explica Hugo Maia, presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que representa as associações de concessionárias das marcas.
Outra obrigatoriedade que existe é a concessionária submeter prestações de contas ao fabricante -ou seja, a abrir seus balanços à montadora.
Segundo Maia, se uma autorizada está numa situação financeira "extremamente difícil, não está cumprindo seus compromissos, a obrigação da montadora perante ao público é tomar uma providência para impedir que essa concessionária continue a praticar o mal".
"A concessionária é uma empresa com CGC e tudo mais, em que o cliente faz uma transação comercial", afirma o presidente da Fenabrave. "É a mesma coisa que comprar um aparelho de televisão."


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