Proteção será a maior entre os modelos da Renault; preço deve ficar em torno de R$ 28 mil para a versão 1.0

DO ENVIADO ESPECIAL A SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (PR)

As linhas retas logo denunciam que se trata de um carro que será vendido para um consumidor que faz várias contas antes de fechar o negócio. Por isso o grande diferencial do Logan será a garantia de três anos, a maior da gama Renault. Criado pelo braço romeno da Renault, a Dacia, o sedã nasceu para ser robusto e ter qualidade (ainda que abuse do plástico). A produção no Paraná -o Brasil é o sétimo país a recebê-la- já começou, mas os clientes terão de esperar até o início de julho. Até lá, o preço é guardado a sete chaves. Mas a Renault dá pistas de que custará a partir de aproximadamente R$ 28 mil, já que, em seu alvo, estão o Fiat Siena Fire (R$ 28.460) e o Chevrolet Prisma (R$ 30.491). Na França, seu preço inicial é de 7.600 (R$ 20,1 mil). Na Argentina, onde o Logan brasileiro já é vendido, parte de 44.010 pesos (R$ 28 mil). Sua versão inicial não terá nem desembaçador do vidro traseiro nem ar quente, mas haverá protetor de cárter, conta-giros, pára-choque pintado na cor do carro e rodas de pelo menos aro 14 (contra 13 da concorrência) de série. A topo de linha incorporará vidros elétricos e, opcionalmente, poderá ter airbag duplo. Para não "matar" o Clio Sedan, este oferecerá ar-condicionado de série. A Renault também diz que as mulheres preferem as linhas do Clio, o que ajudará a manter suas vendas. Noventa quilos mais pesado que o Clio Sedan, o Logan usará os mesmos motores 1.0 e 1.6, ambos com 16 válvulas e bicombustíveis, do Clio. O mais forte, porém, perdeu 3 cv (cavalos), chegando a 112 cv.