DO ENVIADO ESPECIAL A FRANKFURT

Parece que as grandes montadoras, sem exceção, querem ter uma espécie de Mini Cooper ou de smart fortwo para chamar de seu. Virou "cult" ter um modelo na gama que seja exclusivo de alguma forma, mesmo que para isso seja necessário apelar para o bizarro.
Não é o caso do Citroën DS3, que usa criatividade e bom gosto para ser muito mais do que um C3 de duas portas. A coluna central do compacto, por exemplo, cria um efeito visual que deixa o teto multicolorido parecer flutuante.
Também derivado da mesma plataforma, o conceito Revolte já apela para o lado extravagante e se transforma quase num 2CV (o Fusca da Citroën) feito especialmente para Paris Hilton ir a uma festa fantasiada de Penélope Charmosa.
Esquisito também parece o protótipo BB1, da Peugeot. O microcarro tem dois bancos "de motocicleta" paralelos para conseguir acomodar, em 2,5 m, até quatro passageiros. Se um estiver atrás do outro, dá até para irem abraçadinhos.
Outra novidade do veículo francês é um guidão no lugar do volante. "Não tem nada a ver com o smart ou com o Toyota iQ", esbraveja Jean-Marc Gales, presidente mundial da marca, comentando a comparação. "Além do mais, o BB1 é elétrico, pesa só 600 kg e tem autonomia de 130 km", crava.
Até o Mini Cooper está mostrando variações de si mesmo. Para o cinquentenário da marca, vieram o Mini Coupe e Mini Roadster, que começam a ser vendidos ao longo de 2010.
Quando a Europa deixar de consumir toda a produção dos carrinhos, certamente virão alguns para o Brasil. Vale a pena esperar. (FN)


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