São Paulo, domingo, 21 de março de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Em queda no mundo, Toyota mira no Brasil

Para triplicar vendas até 2012, montadora lança Corolla 2.0 e confirma fabricação de compacto no país

RICARDO RIBEIRO
ENVIADO ESPECIAL A ITU (SP)

Em queda no mundo após a crise e o recall de 8,5 milhões de carros, a Toyota planeja triplicar as vendas no Brasil e ter 10% do mercado até 2012.
Para a montadora, o Brasil comercializará 4,5 milhões de veículos por ano -hoje emplaca 3 milhões. Destes, 3% (100 mil carros) são da Toyota.
"O crescimento só será possível com dois novos projetos", afirma Luiz Carlos Andrade, vice-presidente da Toyota.
Como parte da estratégia, a Toyota introduziu o novo motor 2.0 "flex" no Corolla.
Com até 153 cv de potência e 20,7 kgfm de torque, o propulsor tem a média de consumo do 1.8 e pouco ruído, diz a Toyota.
"O 1.8 é um motor a gasolina adaptado para rodar com álcool. O 2.0 foi desenvolvido para ter eficiência máxima com álcool", explica Kenji Watanabe, gerente de engenharia.

Preços
O câmbio automático permite trocas atrás do volante, mas, de novo, carece de uma quinta marcha. "Com quatro, conseguimos bom desempenho e baixo consumo, sem elevar o preço", defende Watanabe.
Com motor 2.0, o XEi subiu R$ 2.360 e custará R$ 75.830 -a Toyota planeja 50% do "mix". Há ainda a topo de linha, rebatizada de Altis (R$ 89.160).
O motor 1.6 sai de linha e as versões XLi e GLi terão apenas o propulsor 1.8.
A expectativa da montadora é vender 60 mil Corolla no ano -5.000 a mais que em 2009-, para continuar à frente do rival Honda Civic (R$ 71.540), que prepara o motor 2.0 de 160 cv.


O jornalista viajou a convite da Toyota, que
cedeu o Corolla para avaliação


Texto Anterior: Mitsubishi fará Lancer e Pajero no país
Próximo Texto: Compactos: Etios Hatch e sedã serão feitos em sorocaba a partir de 2012
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.