São Paulo, domingo, 21 de outubro de 2001

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"OUTRO LADO"

Para economizar, empresário instala os equipamentos que compra

Mulher leva carro ao "bater o olho"

DA REPORTAGEM LOCAL

Nem sempre a paixão à primeira vista provoca uma compra impulsiva. Tampouco são só os homens "vítimas" des- se fenômeno consumista.
"Bati o olho e comprei o carro", afirma a empresária Leda Montanaro, 44, que já pensava em trocar o seu Volkswagen Polo 98 por um outro carro, mais novo. Havia feito um levantamento dos possíveis candidatos, mas nenhum a conquistou.
"Analisei outras marcas e modelos. As minivans não me agradaram. Pensei em um Audi A3, mas chama muito a atenção."
Por fim, o escolhido foi o Bora (custa a partir de R$ 33.417), da Volkswagen, comprado durante uma dessas pesquisas. "O desenho é discreto e bonito, mas daqui a três anos vou trocar."
Outro que costuma pesquisar é o empresário Luciano Furlan de Souza, 27. "Olho nas lojas e compro só o necessário para deixar o carro discreto, como um farol de milha, que eu mesmo instalo", afirma.
Paixões à primeira vista por veículos de quatro rodas nem sempre estão ligadas à busca de status. No caso do radialista esportivo José Diniz da Silva Neto, 35, o motivo foi prático.
Ele quebrou a perna esquerda em um acidente de trânsito há cinco anos e perdeu parte dos movimentos. Como precisava se locomover, começou a pesquisar automóveis que oferecessem câmbio automático.
Apesar da isenção de impostos oferecida por lei a deficientes, achou que havia muita burocracia. "Acabei indo a uma revenda Honda, onde adquiri um Civic automático", diz Neto.


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