|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"OUTRO LADO"
Para economizar, empresário instala os equipamentos que compra
Mulher leva carro ao "bater o olho"
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem sempre a paixão à primeira vista provoca uma compra impulsiva. Tampouco são
só os homens "vítimas" des-
se fenômeno consumista.
"Bati o olho e comprei o carro", afirma a empresária Leda
Montanaro, 44, que já pensava
em trocar o seu Volkswagen Polo 98 por um outro carro, mais
novo. Havia feito um levantamento dos possíveis candidatos,
mas nenhum a conquistou.
"Analisei outras marcas e modelos. As minivans não me agradaram. Pensei em um Audi A3,
mas chama muito a atenção."
Por fim, o escolhido foi o Bora
(custa a partir de R$ 33.417), da
Volkswagen, comprado durante uma dessas pesquisas. "O desenho é discreto e bonito, mas
daqui a três anos vou trocar."
Outro que costuma pesquisar
é o empresário Luciano Furlan
de Souza, 27. "Olho nas lojas
e compro só o necessário para
deixar o carro discreto, como
um farol de milha, que eu
mesmo instalo", afirma.
Paixões à primeira vista por
veículos de quatro rodas nem
sempre estão ligadas à busca de
status. No caso do radialista esportivo José Diniz da Silva Neto,
35, o motivo foi prático.
Ele quebrou a perna esquerda
em um acidente de trânsito há
cinco anos e perdeu parte dos
movimentos. Como precisava
se locomover, começou a pesquisar automóveis que oferecessem câmbio automático.
Apesar da isenção de impostos oferecida por lei a deficientes, achou que havia muita burocracia. "Acabei indo a uma revenda Honda, onde adquiri um
Civic automático", diz Neto.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Perua de luxo: Vedete do Detroit 2001 faz estréia no Brasil Índice
|