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Com Civic e Fit, Honda se destaca em "flex"
Além dos dois "japoneses", ganham a tecnologia Picasso 1.6 e Prisma 1.4; Corolla fica para o próximo ano
DA REPORTAGEM LOCAL
Na semana em que o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore
elogiou a capacidade brasileira
de produzir álcool, só a Chevrolet, a Citroën e a Honda apresentaram novidades flexíveis
no Salão de São Paulo. A Toyota
anunciou o Corolla Flex para o
primeiro semestre de 2007.
O curioso do sistema da Honda, que equipará o Civic em novembro e o Fit em dezembro,
está no tanque de partida a frio
no pára-lama dianteiro. Os carros convencionais o usam sob o
capô, mas a Honda acredita
que, ali, o calor possa causar incêndios. Esse tanque armazena
700 ml de gasolina e é isolado
por chapas de aço de 15 mm.
Outra curiosidade está na potência do motor. Em vez de ganhar cavalos, caiu de 140 cv para 138 cv com gasolina -e 140
cv com álcool. Já o Fit 1.4 manual, que tinha 80 cv com "petróleo", mantém esse valor.
Com álcool, oferece 83 cv.
A Citroën equipou a Picasso
com o mesmo motor 1.6 do C3.
O novo propulsor, disponível
por R$ 52,5 mil, oferece até 113
cv. E a Chevrolet mostra, no
Prisma, seu primeiro 1.4 bicombustível. O sedã, de R$
29.990, oferece de 89 cv a 97 cv.
Esportivo
A partir de fevereiro, o Civic
pode se orgulhar de ser o mais
potente carro nacional. Seu
motor 2.0 16V gera 192 cv. Resta saber se a fábrica dará conta
de produzir os novos veículos.
"Com a atual capacidade de
315 carros por dia, um Civic
comprado hoje só chegará em
março", assume Gaspar Shoji,
gerente-geral de pós-venda da
Honda. A expansão prevê, a
partir de junho, a produção de
400 unidades.
(FABIANO SEVERO)
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