São Paulo, domingo, 24 de julho de 2011

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Motor trabalha em temperatura mais elevada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando o motor trabalha em alta temperatura, as mangueiras do sistema de arrefecimento recebem maior pressão, o que pode acarretar seu rompimento.
Por consequência, o cabeçote do motor e as válvulas correm o risco de quebrar. Daí a importância de checar o nível da água semanalmente, com o motor frio.
Os freios também sofrem. "Estressado no trânsito, o motorista freia com mais intensidade. A consequência é o aquecimento das pastilhas e o desgaste precoce dos discos", conta Edilson Jaqueto, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Cobreq.
Quando o freio de um carro faz um ruído estranho, a primeira providencia é checar todo o sistema. Uma possibilidade é o material de atrito estar gasto.
Segundo Jaqueto, é importante realizar uma inspeção nas pastilhas a cada 5.000 km.
Silvio Candido, da oficina Peghasus, esclarece que a manutenção de um veículo deveria ser calculada por hora trabalhada, principalmente nos congestionamentos.
Um carro que roda diariamente na hora do "rush" em São Paulo pode ter desgaste de 20% a 30% maior do que o normal.
"O período de troca do óleo também sofre alteração, pois a vida útil do produto depende, além da sua composição, do tempo de uso", afirma Candido. O filtro do ar-condicionado também tem desgaste precoce com a poluição. (RM)


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