São Paulo, domingo, 24 de dezembro de 2006

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Em Portugal, presidente anda até com esportivo

José Augusto Amorim/Folha Imagem
O Pegaso Z 102 foi doado pela Espanha; com as inundações que ocorreram em Lisboa em 1967, foi bastante danificado


EM LISBOA

É fácil pensar que presidentes da República circulam a bordo de um Rolls-Royce, não importa o modelo nem o ano de fabricação. Uma exposição em Lisboa, no entanto, revela que os mandatários portugueses já tiveram limusine da Citroën e até mesmo um modelo esportivo, o Pegaso Z 102. O veículo mais recente da frota da Presidência é um BMW 760 Li, adquirido no início deste ano.
Os presidentes brasileiros também fazem parte da "garagem" portuguesa. Café Filho visitou Lisboa em 1955 e desfilou em um Cadillac Sixty-Two, que, conversível, foi comprado para aproximar os chefes de Estado da população. Juscelino Kubitschek usou, em 1960, o mesmo Rolls-Royce Phantom 3 que transportou o americano Eisenhower e o papa João 6º e que, inicialmente, pertecia a um príncipe indiano.
Os automóveis foram importantes na história de Portugal, principalmente no fim na década de 60, quando diminuíram as viagens presidenciais ao exterior. O investimento foi em carros fechados e confortáveis, usados até a década de 90, como o Mercedes-Benz 600 Sedan. Há espaço para oito pessoas, bancos com ajustes elétricos e janela que separa o motorista dos passageiros.
Outro veículo bastante usado na época -em especial por Américo Tomás, que viajava pelo país e inaugurava estradas, pontes e barragens- foi o Vanden Plas Princess. O modelo belga leva sete pessoas, e seu interior é revestido de madeira. O motor 4.0 desenvolve uma velocidade máxima de 150 km/h.
O propulsor foi fornecido pela Rolls-Royce -e, mais uma vez, ela transportou um presidente. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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