São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CARTAS

Cinzeiro polêmico
""Discordo do leitor Carlos Godoy (Veículos, 18/1) quando diz que fabricantes cometem grave erro ao suprimir cinzeiro e acendedor [pois fumar não é proibido], o que estimularia motoristas e passageiros a atirar a ponta dos cigarros na rua. Carros não precisam ser dirigidos com as duas mãos na maioria das situações, mesmo que o Código de Trânsito Brasileiro obrigue. Quem só tem um braço pode dirigir. Basta um botão para uso em manobras. O piloto austríaco Otto Mathé só tinha um braço e venceu mais de 50 provas com um Porsche de câmbio manual."
Bob Sharp (São Paulo, SP)

Resposta - Carlos Godoy argumenta que um deficiente tem consciência de sua limitação e, normalmente, usa um carro adaptado. Ele afirma que, mesmo que todas as pessoas que não tivessem uma mão dirigissem, seria uma ínfima porcentagem entre os motoristas. Já os fumantes costumam jogar bituca na rua: não apagam o cigarro no cinzeiro por causa do cheiro. Godoy lembra que um motorista tem mais controle do carro se usar as duas mãos.""Bob Sharp deve ser fumante e está agindo em causa própria. Ele também deve achar que usar o celular ao volante não causa acidente."


"Off-road" sem tração
""Durante alguns anos, a Fiat Palio Adventure ficou sozinha na sua faixa de preço entre os veículos feitos para o fora-de-estrada leve. Com a chegada do EcoSport e da Parati Crossover, esses modelos precisam passar a oferecer mais do que suspensão um pouco levantada, estribos laterais e pára-choque de impulsão. Palio Adventure e Parati Crossover precisam se inspirar no estilo da Audi Allroad e da Volvo XC 70 para enfrentar o EcoSport. Claro que terão de manter o preço competitivo, e isso significa oferecer mais por menos."
Roberto Ferreira Camargo (Andradina, SP)

Resposta - A Fiat diz que é uma empresa conhecida pela inovação dos seus produtos, como a linha Adventure, que é a versão mais vendida dos modelos Palio Weekend, Strada e Doblò. Como o processo de inovação é uma atividade permanente, a Fiat afirma que se mantém atenta aos anseios do mercado. Segundo a Volkswagen, o consumidor que adquire esse tipo de carro conhece suas limitações e tem o perfil associado à natureza. A montadora também promete usar esse conceito para outros modelos da linha.


206 com alto consumo
""Meu irmão e eu compramos dois 206 Quiksilver, porém eu só tive desapontamentos. Meu carro veio sem manual do proprietário, e o acabamento cromado de um dos parafusos da roda dianteira direita não existia. Percorro a metade do percurso do meu irmão, mas meu carro consome 9,5 km/l. O dele faz 13,5 km/l. Dirigimos nas mesmas condições, no máximo a 3.500 rpm, abastecemos no mesmo posto de gasolina. Além disso, os dois 206 apresentam elevado ruído na tampa traseira." Caio Augusto Tkalec (São Paulo, SP)

Resposta - A Peugeot diz que a equipe técnica da Avallon reparou o veículo. Segundo a fábrica, o cliente foi contatado em dezembro, e ela soube que o carro estava em perfeitas condições.

Réplica - O leitor diz que o barulho na traseira voltou e que seu carro faz 10,9 km/l na cidade.


Veículos - al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, São Paulo, SP, fax 0/xx/11/3224-3362, e-mail veiculos@uol.com.br. Não serão consideradas mensagens eletrônicas com figuras ou arquivos anexados. Os documentos enviados devem incluir nome completo, endereço, telefone e, se possível, e-mail.


Texto Anterior: O que vem por aí: Versão mineira do smart se chama formore
Próximo Texto: Nacionais: Usados têm desvalorização média de 0,44%
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.