São Paulo, domingo, 25 de abril de 2004

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Moto Triumph Tiger mistura "off-road" leve com conforto para viagens

Terra e asfalto

Roberto Assunção/Folha Imagem
A Tiger tenta adaptar para motos a onda dos utilitários esportivos; no alto, à dir., GPS com mapa de localização


DA REDAÇÃO

Já que os carros do tipo utilitário esportivo estão fazendo tanto sucesso, por que não uma moto? Esse é o conceito que a Triumph Tiger, de 995 cm3, tenta explorar: uma motocicleta que mistura velocidade, conforto e aventura, similar a um jipão, como um Volvo XC90 ou um BMW X5.
José Carlos Taddeo, 56, presidente da Triumph do Brasil, diz que a Tiger traz um novo segmento ao país -o SUB (Sport Utility Bike, ou moto utilitária esportiva). A sigla é uma referência ao SUV (Sport Utility Vehicle, veículo utilitário esportivo).
A moto está sendo montada no Brasil. Por enquanto, 7% da produção é nacionalizada. Custa a partir de R$ 56.550.
A posição de pilotar, com guidão elevado, é totalmente diferente das velozes superbikes (de guidão baixo e adiantado, em que o piloto se inclina para a frente). Isso evita dores nas costas, nos braços e nos punhos.

Calcanhar-de-aquiles
Para alguns, o ponto fraco pode estar na polivalência. Ela não é uma moto para fazer trilhas nem para rodar o tempo todo no limite da velocidade (200,5 km/h, segundo a montadora).
É indicada para quem quer explorar um pouco de cada coisa, sem se aprofundar muito. Em terrenos com cascalho, por exemplo, o peso da máquina (215 kg) exige esforço para ficar sob controle.
A Tiger traz GPS com mapas de localização, freios de disco duplo na frente e painel completo. Em milhas. (ARMANDO PEREIRA FILHO)


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