DA REDAÇÃO

Responsável por 48,8% das vendas da Fiat Palio Weekend, a Palio Adventure trouxe uma série de mudanças na terceira geração. Perdeu o quebra-mato, ganhou motor bicombustível, passou a oferecer opcionais exclusivos e manteve o ar-condicionado como item de série, o que a torna mais vantajosa que a Volkswagen Parati Crossover.
Com motor Flex, a Palio Adventure ganhou três cavalos quando abastecida com gasolina. Mas isso não significa que ela ande melhor. Partindo da imobilidade, chegava a 100 km/h em 12,33s. Agora, leva 12,35s. Com álcool, é "britanicamente" um segundo mais rápida.
A perua, no entanto, ficou mais ágil. Todas as retomadas diminuíram o tempo, com exceção da de 80 a 140 km/h -que passou de 19,82s para 20,14s. Entre 40 e 80 km/h, passam 8,46s, contra os 9,04s proporcionados pelo motor antigo. O combustível "verde" faz o mesmo teste em 7,14s.
A retomada mais lenta da Palio Adventure com álcool leva 18,79s e acontece entre 100 e 140 km/h. A gasolina, o tempo sobe para 20,37s -melhor que os 21,89s que levava a geração anterior.
O consumo urbano manteve a marca de 8,9 km/l, mas o rodoviário caiu 1,4 km/l. Se antes a Palio Adventure rodava 16,4 km com um litro de gasolina, agora consegue 15 km. Com álcool faz 7 km/l na cidade e 11,3 km/l na estrada.

Preço
O preço da Palio Adventure começa em R$ 42.470, R$ 5.820 a mais que a Palio Weekend 1.8 HLX. A diferença é que, com visual "off-road", a perua incorpora ar-condicionado. O equipamento também faz a diferença em relação à concorrente Parati Crossover, que sai por R$ 43.561 com ele.
Mas o modelo da Fiat pode chegar a R$ 60.727 se o comprador escolher ter freios ABS (antitravamento), airbags frontais e laterais, sensor de chuva, de luz e de obstáculos traseiros. Ou seja, ela fica mais cara que uma Toyota Hilux, de R$ 60.170. Detalhe: a picape tem tração nas quatro rodas.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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