FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A ALICANTE (ESPANHA)

O antigo Peugeot 407 nunca foi páreo para os sedãs germânicos de luxo, que contam com construção e mecânica mais refinadas.
Só que o modelo francês ganhou conforto com entreeixos maior (9 cm), nova roupagem e motor 1.6 turbo (165 cv), feito com a BMW.
Resolveu, então, autopromover-se a 508 - na Peugeot, o primeiro algarismo simboliza a categoria do carro, e o último, a geração.
Apesar de a evolução ter sido bastante significativa, principalmente quanto ao acerto do chassi, essa nomenclatura parece ter sido superfaturada para colocar o carro no mesmo nível do Audi A4 (180 cv), por exemplo -como acredita Martine Faucon, gerente de produto da Peugeot.
O 508 deve chegar ao Brasil no ano que vem, bem equipado e com preço na casa dos R$ 100 mil, a mesma do Passat. O Volkswagen, aliás, desembarcará em breve de cara nova. Mas serão os sedãs médios, como o futuro VW Jetta, que decidirão o futuro dos grandes.
Afinal, achatam as vendas e o espaço ocupado pelos modelos logo acima. Em 2010, os médios venderam 388.537, e os grandes, 21.416.