São Paulo, domingo, 27 de março de 2011

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Nunca um segmento teve tantos lançamentos simultâneos; será que o novo Corolla encara os rivais?

FABIANO SEVERO
EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS

Não é difícil explicar por que o Corolla é o carro mais vendido da história -cerca de 33 milhões de unidades desde 1966. Ele é referência em desempenho com economia, silêncio ao rodar e ainda tem a fama de "inquebrável".
A Toyota costuma dizer que, em países emergentes, o Corolla faz as vezes de "formador de opinião". Ou seja, se fizer um bom trabalho com executivos de sucesso, servirá de argumento de venda para os carros baratos, como o Etios, que chega em 2012.
As outras montadoras parecem ter acreditado nessa teoria e investem pesado no segmento de sedãs médios. Nunca houve tantos lançamentos a mesmo tempo.

RENOVAÇÃO
As francesas Renault e Peugeot reformularam seus sedãs "argentinos". Fluence e 408 são projetos absolutamente novos e cheios de esperança para, enfim, um sedã francês deslanchar no Brasil. Para isso, ambos têm porte avantajado e equipamentos de fazer inveja a muitos carros "premium".
Quem não podia mudar muito, ao menos, ganhou versões novas. O Ford Focus aposentou a topo de linha Ghia para lançar a Titanium, um pouco mais equipada para tentar participar da festa dos sedãs de R$ 75 mil.
Já o Honda Civic agora traz uma versão intermediária chamada de SE ("special edition"). Deveria, na verdade, chamar-se "last edition" (última edição). No segundo semestre, chega a nova geração do Civic, apresentada em janeiro no Salão de Detroit.
Em boa hora. O Civic alcançou o topo de vendas do segmento em 2007 e 2008, mas o City arruinou sua vida.
O Civic despencou de 50 mil unidades em 2009 para pouco mais de 30 mil em 2010. Isso ainda fez com que derrubasse o segmento dos sedãs médios de 200 mil para 176 mil em dois anos.
A Chevrolet também quer entrar na festa. As vendas do Vectra caem 10% ao ano, mas a linha Cruze (sedã e hatch) promete renovação completa ainda neste ano.


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