DO ENVIADO ESPECIAL A SOROCABA (SP)

Na contracorrente da onda de minivans, a Peugeot lança a 307 SW, apostando naqueles que não acreditaram que as peruas estavam com os seus dias contados.
O modelo, que empresta do hatchback 307 (lançado há um ano) o design da dianteira, se inspira também nas minivans quando o assunto é versatilidade.
Exemplos disso são as mesinhas tipo avião no encosto dos bancos dianteiros e os assentos individuais para os cinco ocupantes. São três fileiras de bancos dispostas em alturas diferentes -a idéia é não impedir a visão dos passageiros da fileira seguinte.
Por fora, porém, o modelo mantém suspensão e desempenho difíceis de ser encontrados nas minivans, que, por suas amplas áreas laterais, são mais suscetíveis à resistência do ar. E isso muitas vezes proporciona sensação de insegurança. Isso não ocorre com a perua, avaliada entre Campinas e Sorocaba (SP).
Seu grande diferencial é o teto de vidro panorâmico, que começa no pára-brisa e vai até a metade da segunda fileira de bancos. Mas o vidro não é móvel, ou seja, o teto não abre completamente. Para fechar a cortina, basta acionar um botão no console central.
Em relação ao hatch (sem porta-malas saliente), o entreeixos (medida que ampliou o espaço para as pernas dos ocupantes dos assentos traseiros) aumentou 10 cm. Ainda por dentro, chama a atenção a profusão de cromados.
A 307 SW vem equipada com propulsor 2.0 16V, que desenvolve potência de 130 cv (cavalos), o que permite, segundo a fábrica, chegar aos 100 km/h em 10,5 segundos e atingir 200 km/h de velocidade máxima.
Tal desempenho cobra seu preço no ruído do motor, um tanto incômodo em altas rotações. A SW custa R$ 54.550, preço justificado pela ampla gama de equipamentos: freios ABS (antitravamento), duplo airbag, ar-condicionado, direção hidráulica com regulagem de altura e profundidade, toca-CDs, entre outros itens. (LUÍS PEREZ)


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