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Em busca de proteção divina, motoristas fazem fila para benzer carros
ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mesmo debaixo de chuva,
os motoristas fizeram fila em
frente à igreja de São Cristóvão, em São Paulo, no dia 25
de julho, para terem seus automóveis abençoados.
Apareceu de tudo na fila:
desde importados, "populares" e ônibus até ambulâncias, motos e bicicletas. Muitos passaram mais de um vez
pela fila para poder benzer
os carros de toda a família.
Pedir proteção e receber o
santinho de são Cristóvão,
padroeiro dos motoristas, já
é uma rotina anual de grande
parte desses motoristas. Eles
acreditam que o santo os
protegerá por todo o ano.
A estilista Maria Irene Silva, 56, levou primeiro seu
carro e voltou com o Peugeot
206 de sua filha. "A cidade
está muito violenta, e as pessoas, mal-educadas. Nem a
seta usam mais", observa.
Além do seu Chevrolet
Corsa, a dona-de-casa Cláudia Dota Silva, 32, levou os
documentos e as chaves do
veículo de seu marido. "Confio muito em são Cristóvão.
Sei que, durante o ano todo,
ele vai olhar por nós."
O caminhoneiro José Carlos Rodrigues, 53, mora em
Lorena (188 km a nordeste
de São Paulo) e se programa
para sempre estar em São
Paulo no dia 25 de julho.
"Carrego o santinho na minha carteira. Quando posso
vir, nem o pneu fura."
O bancário José Ancelmo
Minuci, 56, foi pedir proteção para sua Nissan Frontier
-e para as chaves de mais
três veículos. "Venho há três
anos consecutivos, e isso me
deixa mais seguro."
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