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Originalidade não estimula
da Reportagem Local
O carro pode ter personalidade.
Mas, se não for novo e caro, não
convence. Essa é a opinião de Romildo Tiago da Conceição, 25,
que fez uma série de modificações
em seu Fusca 65 para que ele tivesse cara de modelo anos 50.
Instalou ainda vidro elétrico,
bancos de couro, acessórios nos
faróis, lanternas e a porta abre para a frente. "Sempre tive vontade
de ter um Fusca diferente", conta.
"As mulheres olham, acham
lindinho, mas, na hora da conversa, não ficam a fim de dar uma
volta. Continua sendo Fusca. Não
cato ninguém."
Segundo ele, se estivesse dentro
de um carro mais novo, como um
VW Golf, teria mais chances.
"Elas (as mulheres) são totalmente interesseiras, olham mais
para o carro do que para o cara
que está dentro", desabafa.
A garota do Uno
As mulheres também sentem
discriminação no tratamento.
Flávia Rebouças, 19, foi uma
"sem-carro" até dez meses atrás.
Então comprou um Fiat Uno
89. "Passei a ser conhecida em
Campo Limpo (zona sul de São
Paulo) como "a garota do Uno".
Ninguém me notava, principalmente os meninos mais interessantes. Carro é um grande aliado
para atrair o sexo oposto."
(LPz)
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