São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002

Texto Anterior | Índice

Segunda mão

Conhecimento ou um mecânico são armas para fugir de carro que precisa de consertos caros

Usado não é para calouros

FABRÍCIO SAMAHÁ
ESPECIAL PARA A FOLHA

Paciência, atenção e algum conhecimento técnico -ou a assessoria de um mecânico de confiança- são requisitos básicos para escolher bem um carro usado.
A carroceria não deve ter folgas irregulares ou portas difíceis de fechar. O compartimento do motor e o porta-malas podem esconder soldas malfeitas ou diferenças de pintura. Confronte a quilometragem indicada no hodômetro com as condições do carro.
As borrachas dos pedais e o tecido dos bancos podem apontar um carro muito rodado. No manual, confira se foram feitas as revisões e compare a quilometragem lá marcada com a do painel.
Escute o motor assim que ligá-lo: a frio, folgas e ruídos são mais audíveis. Não compre sem rodar com o carro. Tente avaliar se o motor responde bem, se a embreagem é leve e se não há ruídos anormais na suspensão.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, concessionárias e lojas independentes devem dar garantia de motor e de câmbio por 90 dias ou 3.000 quilômetros, o que não ocorre ao negociar com um particular. Mas há dois benefícios de comprar do dono: o preço costuma ser menor e dá para saber o perfil do antigo usuário.


Fabrício Samahá edita o site Best Cars



Texto Anterior: Depoimentos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.