São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 2006

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peças & acessórios

"Tatuagens" evitam furtos e deixam o seguro mais barato

Gravar o número do chassi em diversas partes do automóvel, como nas portas, dá desconto de até 30%

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Foi-se o tempo em que a gravação do número do chassi acontecia apenas nos vidros. Conhecida popularmente como vacina antifurto, ela passa a ser aplicada em até 16 componentes do veículo.
O serviço -oferecido gratuitamente por algumas seguradoras- tem a vantagem de proporcionar um desconto de 5% a 30% no valor do seguro do carro. A diferença no abatimento varia conforme a seguradora, o veículo e o endereço do proprietário. Algumas regiões são mais vulneráveis a furtos, como a zona leste da capital e o ABC.
Quem não tem o carro segurado por uma companhia que ofereça o serviço de graça pode contratar uma oficina especializada. O custo fica em torno de R$ 200, e a aplicação demora, em média, 40 minutos.
Ao incentivar o serviço, as seguradoras pretendem inibir a venda de peças em desmanches, além de terem mais munição para encontrar um automóvel furtado ou roubado.
A gerente de produtos da SulAmérica, Simone Santos, conta que o benefício, oferecido pela empresa há um ano, já foi aceito por 35 mil segurados. "Os proprietários se sentem mais seguros, e colaboramos para a redução da venda de peças roubadas, principalmente em desmanches clandestinos."
A Porto Seguro foi a pioneira a propor essa proteção extra. Oferecida há cinco anos, a vacina antifurto está presente em 90% dos carros segurados. Um adesivo alerta que a lataria tem os números de identificação.
"Isso afasta o roubo ou o furto que tem como fim o desmanche ou o fornecimento de peças para os chamados dublês", explica o gerente de seguros de automóveis da companhia, Marcelo Sebastião.

Desconto atrativo
O auxiliar técnico Waldir Sette, 51, resolveu fazer a aplicação pelo desconto de 15% que recebeu da seguradora quando renovou a apólice. "O adesivo que é colado no pára-brisa do carro inibe os ladrões que têm a intenção de roubar para vender as peças no mercado paralelo."
O representante comercial Cláudio D'Angelo Júnior, 40, atual proprietário de uma Toyota Fielder, já aplicou a vacina em outros dois carros. "Não dói nada, e há a vantagem do desconto", comenta.
O aplicador Tiago Freitas dos Santos explica que o modelo -e o número de portas- é que determina os locais da gravação. No mínimo, o número aparece em oito peças, e os carros mais seguros têm 16 "tatuagens".

DNA SECURITY


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