São Paulo, sábado, 02 de agosto de 2008

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Olimpíada na veia

Vai que você se anime...

Veja os equipamentos necessários para praticar alguns esportes que entram em foco nesta época

por Mari Lemos e Cyrus Afshar

Softbol
A forma mais suave do beisebol, jogado nas Olimpíadas só por mulheres, tem o mesmo princípio do jogo que o inspirou. Em ambos, os atletas precisam de tacos, bolas, capacetes, bonés e luvas. Mas tem diferenças: o arremesso é de baixo para cima, a bola é maior, mais pesada e menos densa que a de beisebol e, para evitar os choques, tem duas bases em cada ângulo do quadrilátero (uma para o atacante, outra para os defensores). Apenas os EUA ganharam medalhas de ouro desde a primeira edição olímpica, em 1996. O esporte não vai continuar nos Jogos a partir de 2012.

TACO DE ALUMÍNIO, R$ 132,60, e bola, R$ 23,40, na Zona Livre, tel. (11) 3315-0277, São Paulo

Tiro com arco
O objetivo é simples: acertar uma fl echa o mais próximo do centro do alvo, que fi ca de 30 a 90 metros de distância do atirador. O arco usado nas Olimpíadas é curvo e simples, mas existem modelos compostos com roldanas, que precisam de menos energia para disparar. Outros apetrechos podem incluir: bracelete, protetor de peito e protetor de dedo. Por último, as fl echas, de alumínio e ponta de aço, que são disparadas em duas séries de 36 tiros. O Brasil nunca ganhou medalhas olímpicas e nestes Jogos vai mandar apenas um representante.

ARCO, R$ 890, e flecha de fi bra, R$ 27, da Arcos Master, tel. (11) 4485-0412, Mairiporã (SP)

Vela
As corridas de barcos de luxo têm oito classes com tipos de barco diferentes, que fazem 11 regatas (corridas). Quanto melhor colocado o velejador for, menos pontos ele ganha. Quem somar menos pontos vence a competição. Além de colete salva-vidas, luvas, sapatos especiais, camisa de lycra e um boné, o atleta precisa de um barco, claro. Um novo da classe laser pode sair por até R$ 15 mil; bem mais em conta que um da classe star, que custa a partir R$ 150 mil. A vela é a modalidade que rendeu mais medalhas para o Brasil (14 medalhas) e deve render outras nesta edição: são 12 representantes.

COLETE para prática de vela. R$ 352, na Azula Marine, tel. (11) 3571-1499, São Paulo

Pólo-aquático
Maiôs ou sungas, toucas, traves, bola e uma piscina com no mínimo 1,50 m de profundidade, 30 m de comprimento e 20 m de largura. Com o equipamento básico, basta ter sete jogadores em cada time para começar o jogo, um tipo de handebol na água. Os atletas não podem pisar no fundo da piscina –exceto o goleiro. A grande potência do esporte é a Hungria, atual campeã olímpica. O Brasil não vai participar da edição de Pequim.

TOUCA, R$ 33, e maiô de helanca com neoprene, R$ 85, na Pro Swim, tel. (11) 5531-0399, São Paulo

Badminton
Um esporte praticado com uma peteca talvez não inspire muito respeito. Puro engano.
Com um "smash" (cortada), o singelo objeto pode chegar a mais de 300 km/h. O jogo é parecido com o tênis, mas numa quadra bem menor.
Tem raquetes de grafi te ou de metal, rede e pode ser jogado entre duplas ou entre indivíduos. O objetivo é marcar pontos jogando a peteca no chão da quadra do adversário.
Vence quem marcar 21 pontos, em melhor de três sets. Os países que se destacam no esporte são os do sul da Ásia e a Dinamarca. O Brasil, que nunca ganhou medalhas na modalidade, não mandará representantes para Pequim.

KIT com 4 raquetes, 3 petecas e rede, R$ 199, na Bayard, tel. (11) 3016-8000, São Paulo

Esgrima
A modalidade é dividida em espada, fl orete e sabre, cada arma com uma regra. A luta é disputada em uma pista de 14 m por 2m, e o atleta precisa de sapatos especiais, roupa protetora, luvas e máscara.
O objetivo é tocar a espada no corpo do adversário, e, assim, marcar pontos.
No individual, vence quem conseguir 15 pontos ou a maior pontuação nos três tempos. Na disputa por equipes, ganha a que somar 45 pontos. O Brasil manda dois representantes (sabre e fl orete), mas nunca ganhou medalhas.

PARA PRÁTICA DE ESGRIMA, calça, R$ 115, jaqueta, R$ 205, e luva, R$ 65, na Meg Star, tel. (11) 5666-1093, São Paulo

Hipismo
Existem três tipos de disputa: adestramento, salto e concurso completo de equitação (uma soma das duas anteriores e mais uma prova de longa distância). Para competir, o cavaleiro precisa de bota, culotes, casaca, capacete (ou cartola, no adestramento) e luvas. No salto, vence quem cometer menos faltas (derrubar obstáculos, cumprir o percurso acima do tempo máximo), fazendo o menor número de pontos.
O Brasil já ganhou três medalhas. Em 2004, o país ganhou o ouro com Rodrigo Pessoa, que defende seu título em Pequim.
Outros 11 atletas completam a delegação brasileira.

PARA EQUITAÇÃO, chicote de náilon com couro, R$ 40, luvas de couro, R$ 185, e capacete com acabamento em veludo, R$ 80, na Best Choice, tel. (11) 5687-1803, São Paulo

Tênis de mesa
Bolinha, rede, raquete e mesa. Tudo pronto para o jogo. O objetivo é rebater a bola no lado da mesa do adversário, sem que ele consiga responder o golpe na sua mesa. Nos jogos de simples, a disputa é em melhor de sete sets de 11 pontos (com o mínimo de 2 pontos de diferença).
Em duplas, é melhor de cinco sets. Em Pequim, os anfi triões são os favoritos, e os brasileiros, que nunca ganharam medalha, vão mandar quatro atletas.

RAQUETE Butterfly com duas bolinhas. R$ 150, na Bayard, tel. (11) 3016-8000, São Paulo

Ginástica rítmica
Maça, arco, fi ta e corda serão os equipamentos usados na competição disputada em Pequim apenas por mulheres.
A maça é um tipo de bastão com um peso na ponta; o arco é algo parecido com um bambolê; a fi ta, de pelo menos 6 metros, é feita de cetim. São feitas coreografi as com os aparatos em um tablado de 169 m2, e juízes dão nota para o desempenho da atleta ou do grupo de atletas.

FITAS DE CETIM para ginástica artística, R$ 47,95 cada uma, na Zona Livre, tel. (11) 3315-0277, São Paulo

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