São Paulo, sábado, 03 de outubro de 2009

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CAPA/COBAIA

Antes de comprar, pedale

Compare o conforto, o peso, a maior ou menor facilidade de ajustes, os componentes de segurança e os preços dos modelos de bicicleta de lazer testados no Rio pela reportagem

AUDREY FURLANETO
DA SUCURSAL DO RIO

São Paulo ganhou um trechinho de faixa especial para ciclistas, aos domingos, entre os parques do Povo, Ibirapuera e das Bicicletas. No Rio, o aluguel de bikes deve ser simplificado até o fim do ano. Somam-se a essas duas novidades os "dias sem carro" e o aumento dos passeios organizados por bikers nas cidades. As magrelas estão na moda.
No Rio, o número de ciclistas ligados à Federação de Ciclismo quadruplicou de 2008 para 2009: são 600 contra cerca de 150 no ano passado. Já a Federação Paulista de Ciclismo tem cadastrados 8.320 cicloturistas (ou amadores, que só pedalam por lazer). Só neste ano, foram 2.000 novos cadastros.
Pensando nesses amadores, a Folha testou quatro modelos de passeio, das marcas Sundown, Caloi, Scott e Blitz. Para a comparação, cada magrela foi posta à prova na praça Paris, na Glória, zona sul do Rio. A reportagem atravessou ruas e subiu e desceu calçadas, observando os seguintes critérios: leveza, facilidade de ajustes, segurança e conforto.
Conforto, aliás, é o termo usados pelas marcas para definir as linhas mais simples, feitas para amadores. Há modelos que custam a partir de R$ 700 com outro conforto agregado: componentes de alumínio, que deixam a magrela ainda mais leve, melhor para carregar e ganhar velocidade.
Diferentemente das mountain bikes, boas para terrenos irregulares, o guidão das bicicletas da linha de conforto é mais curvado, o que ajuda a manter a coluna reta e a desviar de obstáculos. Já os componentes devem ser o mais próximo possível da qualidade exigida por profissionais. São essenciais um bom câmbio, aros de alumínio e banco cômodo e de fácil ajuste.
Quanto ao encaixe do modelo ao corpo, o teste começa pela altura: o selim deve ficar na linha do osso da bacia do ciclista, de forma que ele possa colocar os pés no chão quando parar.
O quadro feminino, aquele rebaixado entre guidão e banco, ajuda os mais baixos a subir e a descer, o que representa conforto extra. "O que importa é ter uma bicicleta da sua altura. É melhor pedalar um pouco antes de decidir", ensina o ciclista Edwaldo Knupp, 27.


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