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CAPA/COBAIA
Antes de comprar, pedale
Compare o conforto, o peso, a maior ou menor facilidade de ajustes, os componentes de segurança e os preços dos modelos de bicicleta de lazer testados no Rio pela reportagem
AUDREY FURLANETO
DA SUCURSAL DO RIO
São Paulo ganhou um trechinho de faixa especial para ciclistas, aos domingos, entre os
parques do Povo, Ibirapuera e
das Bicicletas. No Rio, o aluguel
de bikes deve ser simplificado
até o fim do ano. Somam-se a
essas duas novidades os "dias
sem carro" e o aumento dos
passeios organizados por bikers nas cidades. As magrelas
estão na moda.
No Rio, o número de ciclistas
ligados à Federação de Ciclismo quadruplicou de 2008 para
2009: são 600 contra cerca de
150 no ano passado. Já a Federação Paulista de Ciclismo tem
cadastrados 8.320 cicloturistas
(ou amadores, que só pedalam
por lazer). Só neste ano, foram
2.000 novos cadastros.
Pensando nesses amadores, a
Folha testou quatro modelos
de passeio, das marcas Sundown, Caloi, Scott e Blitz. Para
a comparação, cada magrela foi
posta à prova na praça Paris, na
Glória, zona sul do Rio. A reportagem atravessou ruas e subiu e desceu calçadas, observando os seguintes critérios: leveza, facilidade de ajustes, segurança e conforto.
Conforto, aliás, é o termo
usados pelas marcas para definir as linhas mais simples, feitas para amadores. Há
modelos que custam
a partir de R$ 700
com outro conforto agregado:
componentes
de alumínio,
que deixam a
magrela ainda
mais leve, melhor para carregar e ganhar
velocidade.
Diferentemente das mountain bikes, boas para terrenos irregulares, o guidão
das bicicletas da linha de conforto é mais curvado, o que ajuda a manter a coluna reta e a
desviar de obstáculos. Já os
componentes devem ser o mais
próximo possível da qualidade
exigida por profissionais. São
essenciais um bom câmbio,
aros de alumínio e banco cômodo e de fácil ajuste.
Quanto ao encaixe do modelo ao corpo, o teste começa pela
altura: o selim deve ficar na linha do osso da bacia do ciclista,
de forma que ele possa colocar
os pés no chão quando parar.
O quadro feminino, aquele
rebaixado entre guidão e banco, ajuda os mais baixos a subir
e a descer, o que representa
conforto extra. "O que importa
é ter uma bicicleta da sua altura. É melhor pedalar um pouco
antes de decidir", ensina o ciclista Edwaldo Knupp, 27.
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