Barista testa quatro marcas de máquinas de café que levam a cafeteria para dentro de casa

CYRUS AFSHAR
DA REPORTAGEM LOCAL

Um expresso perfeito. A promessa é pretensiosa, mas nem tanto. As máquinas de café vêm, aos poucos, reduzindo de tamanho e de preço para fazer parte do sonho de consumo dos amantes da bebida, que não abrem mão de um expresso simples ou com leite, seja para começar o dia, seja para terminar refeições.
A pedido do Vitrine, a barista Eliana Relvas, 37, coordenadora e consultora do Centro de Preparação de Café, testou quatro marcas de máquinas de expresso. Ela diz que os melhores modelos têm pelo menos 15 bars de pressão na bomba. "Com essa pressão, o café sai cremoso. Não tem comparação com as máquinas de sete bars ou oito bars", afirma.
Os aparelhos que participaram do teste têm entre 15 bars e 19 bars e são vendidos entre R$ 1.399 e R$ 1.810. Na avaliação da especialista, todos tiveram bom desempenho no que diz respeito à qualidade do café expresso e dos cappuccinos. Outros quesitos, como praticidade, tamanho, clareza das informações do manual e design também foram levados em conta no teste.

A esnobe que dá conta do recado
A Concept D290C da Nespresso foi a que mais agradou. "É prática, tem uma pressão melhor que o modelo antigo da Nespresso e não faz sujeira", afi rma Eliana. O manual, composto basicamente de fotos, facilita o entendimento na hora de colocar a máquina para funcionar. O diferencial é o "cappuccinador", que se ajusta para fazer café com leite simples ou cappuccino. "É prático, se você quiser fazer para várias pessoas de uma vez", diz. A grande desvantagem é que só funciona com o sachê da marca. "Você fi ca preso nas 12 opções de café que eles têm", critica a barista. Além disso, não tem esquentador de xícaras.