São Paulo, sábado, 13 de outubro de 2007

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Mais consumo por impulso?

Uma mudança importante trazidas com a TV digital será a interatividade. Em tese, quer dizer que o telespectador, além de receber, vai enviar conteúdo. Na prática, vai demorar para o público usufruir da interatividade plena.
A partir de dezembro, quando começa a transmissão digital de TV aberta, o usuário terá apenas mais informações sobre a programação das TVs, a exemplo do que já é oferecido pelas TVs a cabo que têm transmissão digital.
A interatividade real depende da definição do governo sobre o tipo de canal de retorno: banda larga, cabo ou internet sem fio. Ainda não há previsão, mas a indústria estima que as discussões devem avançar a partir do ano que vem.
Quando vier, essa tecnologia deve acelerar as vendas via televisão. "Vai ter uma facilidade grande. Pode haver um aumento das compras por impulso", diz Luis Moncau, 25, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).
Já para Diogo Moisés, 28, coordenador da ONG Intervozes, isso não é um risco a curto prazo.
A médio prazo, no entanto, ele diz que podem ser criadas formas mais sofisticadas de apelo para estimular a compra por impulso.


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