COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Tanto o garrafão quanto a garrafa são recicláveis, dizem engenheiros, e a escolha depende da limpeza do vendedor e de descarte correto do consumidor.
Garrafões de 5, 10 e 20 litros são retornáveis (duram até 60 usos), enquanto os recipientes mais moles, de plástico PET, não devem ser reutilizados, afirma Carlos Alberto Lancia, da Abinam (Associação Brasileira das Indústrias de Águas Minerais).
Para o pesquisador de tecnologia de alimentos da Unicamp Carlos Anjos, ambas opções são válidas, e a escolha vai além do ambiental: chega a ser de saúde.
Os garrafões dependem de limpeza, higienização e cuidados de transporte e distribuição a cada reutilização, diz Lancia. Em meio a esse processo, que "carece de uma política sanitária mais atuante", a segurança alimentar do consumidor pode ser posta em risco. Ou seja, sua água pode vir menos mineral do que pensa.
As embalagens descartáveis têm um sistema de lacre mais eficiente em barrar impurezas e evitar proliferação de fungos, diz Anjos, da Unicamp.
De nada vale muito matutar na escolha do recipiente e, na hora de jogar fora, não separar o plástico de outros tipos de resíduo e descartar o material em sacos de lixo próprios para a coleta seletiva.
"Geralmente, o garrafão é descartado e o seu destino final é o lixão. Isso não dá a certeza de reciclagem" adverte Guilhermino José Fechine, professor de engenharia de materiais do Mackenzie. (CF)


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