São Paulo, sábado, 29 de setembro de 2007

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Não é brinquedo, não

GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL

Se seu filho inclui na listinha de presentes do Dia da Criança objetos eletrônicos como um novo toca-MP3 ou celular, bem-vindo à "cyberinfância".
A pré-adolescente Gabriela Monte Claro, 11, por exemplo, escolheu de presente um alarme que, anexado à porta de seu quarto, protege seu universo privado da "invasão" dos pais.
A indústria, preocupada com o achatamento da infância, contra-ataca com brinquedos cada vez mais "high tech". Mas esses "instrumentos do brincar", importantes no desenvolvimento cognitivo, emocional e sensorial, nem sempre estimulam a imaginação infantil.
A boneca fala, mas não responde às questões da menina. Outro brinquedo que transforma bolinhas em guerreiros não dá espaço para o menino entrar no combate.
Cabe aos pais a tarefa de negociar as escolhas, para ampliar o repertório dos filhos. Que tal deixar um pouco o videogame de lado e brincar com o rolimã? Aviso: isso demanda tempo e participação da família.


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