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Não é brinquedo, não
GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL
Se seu filho inclui na listinha
de presentes do Dia da Criança
objetos eletrônicos como um
novo toca-MP3 ou celular,
bem-vindo à "cyberinfância".
A pré-adolescente Gabriela
Monte Claro, 11, por exemplo,
escolheu de presente um alarme que, anexado à porta de seu
quarto, protege seu universo
privado da "invasão" dos pais.
A indústria, preocupada com
o achatamento da infância,
contra-ataca com brinquedos
cada vez mais "high tech". Mas
esses "instrumentos do brincar", importantes no desenvolvimento cognitivo, emocional e
sensorial, nem sempre estimulam a imaginação infantil.
A boneca fala, mas não responde às questões da menina.
Outro brinquedo que transforma bolinhas em guerreiros não
dá espaço para o menino entrar
no combate.
Cabe aos pais a tarefa de negociar as escolhas, para ampliar
o repertório dos filhos. Que tal
deixar um pouco o videogame
de lado e brincar com o rolimã?
Aviso: isso demanda tempo e
participação da família.
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