CAPA

HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE -
PARTE 2

Adeus, mundo mágico!

Diogo Bercito

Longa que encerra a saga do bruxo estreia em 152 salas da cidade; confira as melhores sessões

Fãs da saga “Harry Potter”, é preciso admitir: hoje é o fim de uma era. Dividir o último livro da série em dois filmes adiou esse momento fatídico. Mas não houve feitiço o suficiente para evitar aquilo que já dizia um cartaz do próprio longa: “Tudo termina”.

Por se tratar do último da série, espere a fórmula clássica de retomar elementos-chave. O roteiro seguido pelo diretor David Yates coloca personagens, itens e cenários em um caldeirão e mistura tudo, dando ao público a sensação de familiaridade. Exemplos: sr. Olivaras, poção polissuco, floresta proibida.

Aguarde, também, cenas de “fan service” –ou seja, aquelas criadas provavelmente para alegrar os fãs. É o caso de quando a professora McGonagall luta com Snape, arrancando gritos da plateia e quebrando, assim, a ditadura dos “snif snif” de quem fungava de tristeza.

Independentemente das falhas, incluindo viradas exageradas no enredo, o longa mantém o encanto que leva espectadores há dez anos ao cinema. A primeira parte arrecadou sozinha mais de US$ 954 milhões em bilheteria.

Pensando assim, talvez os produtores do filme se juntem aos fãs no choro de quem acaba de ficar órfão.