CINEMA

ESTREIA A Saga Crepúsculo: Eclipse

Continuação da saga mescla ironia, drama e guerra

Diogo Bercito

No centro de "Eclipse" está uma guerra entre vampiros bons e maus, mas o que pulsa no longa não é a faceta bélica. Na adaptação do terceiro livro da saga "Crepúsculo", Bella (Kristen Stewart) precisa, mais do que nunca, aprender alguns detalhes sobre o amor.

Como o título sugere, a garota vai ter de aceitar que a relação entre ela, Edward (Robert Pattinson) e Jacob (Taylor Lautner) funciona segundo uma dinâmica quase astronômica, em que o vampiro oculta o lobisomem.

Incomoda também a virgindade que a garota não consegue perder -Edward é um vampiro às antigas e quer esperar o casório.

Um boa nova é a presença de mais um galã no rol de personagens da série. É o vampiro malvadão Riley, interpretado pelo novato Xavier Samuel. Aqui, Riley ganha importância no filme em comparação ao respectivo livro.

"Eclipse", além de ter efeitos especiais mais convincentes em relação aos dos filmes anteriores, ganha pontos também por, de certa maneira, rir de si mesmo.

Os personagens são irônicos e criticam situações evidentemente ridículas. Edward, por exemplo, levanta em determinado momento uma pergunta pertinente: por que, afinal de contas, Jacob não usa camiseta?

Ninguém responde.