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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 4 A 10 DE SETEMBRO DE 2009

 

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CINEMA

O Sequestro do Metrô 1 2 3

Refilmagem se esvazia diante de pirotecnia

Alessandro Giannini

O longa "O Sequestro do Metrô", de 1974, gira em torno de um ataque terrorista ao sistema de transporte subterrâneo de Nova York.

Na refilmagem, que estreia hoje, John Travolta faz o papel de um egresso da prisão que quer prestar contas com a comunidade e dar um golpe na cidade. Denzel Washington é o funcionário público sob suspeita, escolhido pelo sequestrador para negociar o resgate dos passageiros por US$ 10 milhões.

Dirigido por Tony Scott, irmão de Ridley Scott e diretor de filmes como "Amor à Queima Roupa", "O Sequestro do Metrô 1 2 3" levanta mais uma vez a questão da paranoia norte-americana, sob um prisma diferente do filme original.

Enquanto nos anos 1970 a ideia era criar suspense a partir da relação entre os dois personagens principais, vividos por Walter Mathau e Robert Shaw, na versão atual, o diálogo entre Washington e Travolta se esvazia diante da compulsão pelos efeitos especiais e a pirotecnia dos tiros e das perseguições.

Ainda que a quantidade de artifícios em "O Sequestro do Metrô" esvazie uma reflexão mais profunda, vale perguntar por que, em geral, refilmagens como essa não transcendem os originais. No máximo, produzem saudades.

Não recomendado para menores de 14 anos.

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