O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 14 A 20 DE SETEMBRO DE 2007 |
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CINEMAKirikou - Os Animais Selvagens Animação mantém respiro de simplicidadeSérgio Rizzo Representante da escola artesanal de animação, o diretor francês Michel Ocelot caminha na contracorrente do gênero com uma obra fabular consistente, que inclui "Kiriku e a Feiticeira" (98), "Príncipes e Princesas" (00) e "Azur e Asmar" (06), todos lançados no Brasil. Agora, chega a vez, fora da ordem cronológica, de "Kirikou - Os Animais Selvagens" (05), outro respiro de simplicidade e poesia em cenário dominado pela tecnologia de ponta da Pixar e de equivalentes.A diferença reside tanto no modo de filmar, anacronicamente tradicional, quanto na escolha do que contar, também fruto de certo deslocamento em relação ao que do mina a produção infantil. Nesta continuação, co-dirigida por Bénédicte Galup, voltamos a uma aldeia africana para acompanhar outra aventura do diminuto Kirikou (desta vez, com o nome grafado de acordo com o original em francês, por conta da mudança de distribuidora). As coordenadas são as mesmas: com astúcia e coragem, o protagonista ajuda a comunidade a enfrentar ameaças -algumas da natureza, outras sobrenaturais- e, em pequena aula de economia, a fortalecê-la por meio do comércio. Um líder precoce que fala às crianças mas que também exerce apelo para o restante da família. |
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