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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 19 A 25 DE AGOSTO DE 2011

 

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CINEMA

ESTREIA Lanterna Verde

Apagado herói luta contra monstro que come medo

Anna Virginia Balloussier

Pobre Hal Jordan. Seu alter ego, o Lanterna Verde, já era um herói mais apagadinho, perto de outros super-homens das HQs. Agora, a saga que ganhou no cinema, em cartaz a partir de hoje (dia 19), só piora para o seu lado. Ao contrário do longa, Hal consegue decolar: é um baita piloto de caças. A vida dá piruetas, às vezes literalmente, quando o garotão é escolhido para integrar o time dos lanternas verdes -justiceiros de todos os cantos do universo com a modesta missão de livrai-nos do mal.

Batmóvel? Visão raio-x? Seu poder dá de mil nisso tudo: um anel que lhe torna capaz de fazer qualquer coisa com a força do pensamento. O arquivilão, aqui, é um monstrengo esfumaçado com uma dieta curiosa: se alimenta de medo e de planetas.

A Terra, claro, é o canapé da vez. Se você está atrás de efeitos especiais, o filme se segura bem: no 3D, é como se os sopapos que Ryan Reynolds, intérprete do fortão Hal, desfere no espaço sideral fossem atingir o público a qualquer instante.

De resto, "Lanterna Verde" é apenas banal. Pior: não chega a ser ruim o bastante para virar ícone "trash". A sensação é de um filme que não faz jus ao radiante poder de Hal Jordan. Que o último a sair apague a lanterna.

Não recomendado para menores de 10 anos.

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