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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 27 DE ABRIL A 3 DE MAIO DE 2007

 

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CINEMA

Proibido Proibir

Jorge Durán registra dores e delícias da juventude

Ricardo Calil

Por vários motivos, "Proibido Proibir", de Jorge Durán (chileno radicado no Brasil), é um filme incomum no cenário atual do cinema brasileiro. A começar pelo ambiente que retrata: o mundo dos jovens universitários de classe média; no caso, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Paulo (Caio Blat), estudante de medicina, divide uma casa com Leon (Alexandre Rodrigues), que faz ciências sociais e namora Letícia (Maria Flor), da arquitetura. Quando uma paciente terminal de Paulo lhe pede para encontrar seus filhos, os três vão a uma favela próxima e enfrentam uma situação extrema.

Enquanto insinua um triângulo amoroso entre os prota gonistas, "Proibido Proibir" mostra a distância que existe entre o desejo de mudar o mundo e a impossibilidade de concretizar essa vontade. Mas o filme não está preocupado em fazer sociologia. Durán quer apenas colar sua câmera aos personagens e registrar as dores e delícias de ser jovem.

Por fim -e aí está a mais importante diferença em relação à maioria das produções nacionais recentes-, o longa se mostra menos interessado em atingir a perfeição técnica do que em revelar a beleza da imperfeição (do cinema e da vida), tarefa que Durán cumpre de forma tocante.
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