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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 27 DE JUNHO A 03 DE JULHO DE 2008

 

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CINEMA

Lady Jane

Policial se desenvolve com lentidão e frieza

Sérgio Rizzo

Assim como em "A Cidade Está Tranqüila" (2000) e "Marie-Joe e Seus Dois Amores" (2002), o cineasta francês Robert Guédiguian (diretor também de "O Último Mitterrand" e "Armênia") usa sua cidade natal, Marselha, como cenário de "Lady Jane", que estréia hoje (dia 27).

Os atores que formam uma espécie de "trupe Guédiguian" voltam à cena. A começar pela mulher do cineasta, Ariane Ascaride, que faz a protagonista: uma comerciante bem-sucedida com um passado nebuloso, ao qual remete a canção dos Rolling Stones usada no título do filme.

O seqüestro de seu filho adolescente a leva a buscar a aju da de velhos amigos, de quem se mantinha distante. Um deles (Jean-Pierre Darroussin) é casado, com duas filhas adolescentes; o outro (Gérard Meylan) parece ter experimentado dias mais gloriosos, mas agora trabalha em uma casa noturna.

Reunidos, eles revivem outra espécie de "trupe", a de Lady Jane. À medida que as relações entre os personagens ficam mais claras, explica-se também a conexão entre o drama do presente e um episódio obscuro do passado, em trama policial que Guédiguian desenvolve com lentidão, frieza e melancolia.

Censura: 14 anos.
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