Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 07 A 13 DE ABRIL DE 2006

 

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CARTAS

REFEIÇÃO EM EXTINÇÃO

É lamentável e revoltante um jornal como a Folha, que deveria estar defendendo a natureza deste planeta em que vivemos, divulgar o restaurante Tanuki (págs. 74 e 76 do Guia de 3/2), que serve ovas de bacalhau. Este peixe está entrando na lista de ameaçados de extinção pois a cada ano que passa se pescam peixes menores. Há também barbatanas de tubarões, que são descartados ainda vivos após a retirada da barbatana, e, finalmente, a carne de baleia _mamífero ameaçado de extinção. O dono do restaurante deve criar as baleias em cativeiro, uma vez que sua caça é proibida. Talvez o dono ou o dito "chef" não saibam de tudo isso ou talvez a ganância fale mais alto. Por que não servir carne humana como atrativo e um diferencial? Afinal, tudo é animal...
Zulmira Helena Pereira Robles, 55, pedagoga

Robson Koji Yamasaki, sócio-proprietário:
Não trabalhamos com carne de baleia. Recebemos diversos pedidos de clientes japoneses, acostumados a comer essa carne em seu país de origem, mas constatamos que o comércio desse animal não é legal nem no Japão, só sendo permitida, naquele país, a caça para fins científicos. Diante disso, optamos por não incluí-lo em nosso cardápio. Quanto aos demais produtos, só trabalhamos com os que possuem permissão legal de comercialização, portanto, com a devida autorização dos órgãos competentes.

Resposta do crítico da Folha Josimar Melo:
Em entrevista por telefone, no dia 26/1, o sushiman do Tanuki informou à reportagem que pretendia, em breve, servir sushis de baleia. Aparentemente, ele não conseguiu encontrar a iguaria no Japão, o que é uma pena, pois a baleia, consumida legalmente em alguns países, é, há séculos, um tradicional alimento do homem.

O QUE É UM DJ?

Como assídua leitora da seção Cartas, escrevo a respeito da carta de Nestor R. P. Filho, que, no dia 31/3, escreveu ao Guia perguntando o que é um DJ. O leitor, de 62 respeitáveis anos, afirmou estar espantado com o fato de o paulistano procurar clubes em vez de "tantos bons botecos espalhados pela cidade". Senhor Nestor, sugiro aqui uma troca: vou eu a um botequim tomar um chope tirado na hora, e tente o senhor assistir à performance de um DJ de renome como Laurent Garnier. Ao contrário do que nos mostrou a fatídica quinta-feira no D-Edge, São Paulo está cheia de bons clubes com boa música e infra-estrutura adequada. Quem sabe, assim, o senhor entenderá a genialidade de Garnier e mudará a imagem que tem de um DJ ("um atordoador de sentidos").
Silvia Piccolo, 21, estudante

Na seção Cartas do Guia de 31/3, li com muita felicidade a carta de Nestor R. P. Filho. Ele resumiu o que acontece aqui em casa quando retorno com o exemplar do jornal de sexta-feira: ir direto à seção Cartas e rir muito do povo que escreve e das respostas cara-de-pau dos proprietários dos estabelecimentos citados. É hilário ler que fulana saiu de casa com a família para tomar um sorvete em um outro bairro e encontrou a porta fechada. O outro fulano foi barrado na entrada do restaurante depois de três horas na fila. E outras histórias maravilhosamente hilárias... Continuem pagando esses micos e sendo motivo de risada aqui em casa. Por favor, não parem com isso! Reclamem sempre e continuem voltando a esses locais "superbadalados"!
André Luís Matheus Biondo, 33, professor

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.

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