Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 27 DE ABRIL A 3 DE MAIO DE 2007

 

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CARTAS

SERVIÇO RELAPSO

No dia 24/3, sábado, fui ao restaurante japonês Kanji, na alameda Lorena, com três amigos. Deixamos o carro com o manobrista, que perguntou se poderia deixar o veículo na rua. Um pouco contrariados, acabamos concordando. Durante o jantar, conforme o restaurante esvaziava, o descaso do atendimento aumentava. Ao pedirmos o nosso tempura pela terceira vez em mais de meia hora, um garçom deu risada. Após a sobremesa, perguntou se já gostaríamos de fechar a conta. Dissemos que não, mas, em segundos, ela foi colocada em nossa mesa. Decidimos então não pagar a taxa de serviço. Quando já estávamos na rua, o garçom apareceu cobrando cerca de R$ 20 da conta que estavam faltando. Constrangidos, explicamos que o valor se referia à taxa que optamos por não pagar. O garçom esboçou um sorriso e disse: "Sorry" (desculpe-me, em inglês). Não volto lá nunca mais.
Roberta Garattoni, 21, publicitária

TICO TANUS, PROPRIETÁRIO DO KANJI:


O Kanji instrui sua equipe a não cobrar os 10% da taxa de serviço caso o cliente não queira pagá-la. Freqüentemente, fazemos treinamentos para aperfeiçoar nosso atendimento, mas, como trabalhamos com material humano, falhas podem acontecer. Pedimos desculpas à leitora e a convidamos a voltar à casa.

RATINHO DE PÁSCOA

Nesta Páscoa, em vez de coelhinho, fomos agraciados com um baita de um ratinho no badalado restaurante Mestiço. Enquanto almoçava com a família, comemorando a data, eis que aparece uma ratazana entre as luminárias do teto da casa. Para não causar tumulto, chamamos o maître, que nos deu a seguinte explicação: "Ah, esse rato já está aqui há mais de um mês, ninguém consegue achá-lo". Indaguei se, já que o tinha achado, eu não merecia um brinde. O brinde recebido foi a conta, sem descontos, apesar de termos nos recusado a ingerir a comida. Recebemos ainda um vale para quatro refeições. Mas, saindo de lá R$ 400 mais pobres, decidimos doar o vale a um senhor que dormia na rua. O vale não valeu, porque o escorraçaram como se fosse um cão desgraçado. Não entendi como uma ratazana é mais bem-vinda que um senhor no Domingo de Páscoa? Se isso é ser restaurante da moda, prefiro ir a um baile brega.
Simone Golda, 38, consultora de marketing

INA DE ABREU, CHEF-PROPRIETÁRIA DO MESTIÇO:

Lamentamos profunda e sinceramente o ocorrido. Fomos vítimas dessa situação desagradabilíssima e de difícil solução, pois no momento da entrada do rato no restaurante (ele não estava lá há um mês), o salão estava cheio, mas o animal se instalou na sanca de iluminação, impedindo qualquer ação imediata. Não podemos nos eximir da responsabilidade pelo fato acontecido, mas ressaltamos que o nosso estabelecimento cumpre as normas vigentes em relação à higiene e às condições sanitárias. Conta para isso com controle periódico de pragas, com documentos que o comprovam. Várias afirmações colocadas na carta não correspondem com a realidade. A funcionária Rita se dispôs a estornar o pagamento dos cartões, o que não foi aceito pelos clientes em questão, e ninguém fez pouco caso da situação, muito menos foi grosseiro com qualquer pessoa.
Capa

Cinema

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Concertos

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