O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 05 A 11 DE OUTUBRO DE 2007 |
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ESPECIALShow de horror Público reprova serviço das casas de espetáculoPagar caro para ver de perto seu artista preferido nas maiores casas de espetáculo da cidade não é garantia de conforto. Foi o que o Guia confirmou em visitas recentes ao Tom Brasil, Credicard Hall, Via Funchal e Citibank Hall. Os leitores já sinalizavam nas últimas edições deste Guia, na seção “Correio”, que havia algo de errado na contraprestação oferecida pelos estabelecimentos do chamado “mainstream”. As queixas mais numerosas foram em relação aos shows da cantora Marisa Monte, que fez temporada em agosto, no Tom Brasil, e retorna ao palco com o mesmo espetáculo no próximo dia 12, desta vez, no Via Funchal. A reclamação mais freqüente é o espaço diminuto entre as mesas, que ocupam normalmente o setor mais caro e que, muitas vezes, torna-se o mais incômodo. O trânsito de garçons durante os espetáculos e os lugares com vista do palco prejudicada também foram criticados pelo público. E nem sempre o som fica à altura da casa. Por outro lado, em lugares de pequeno porte, como o Bourboun Street e o Tom Jazz _também visitados pela reportagem_, a platéia tende a ser mais condescendente com os mesmos problemas. O que diz o Contru e o Procon?O Contru é responsável apenas pelas questões de segurança do edifício, como capacidade e instalações elétricas. A visibilidade e o conforto das instalações não são de competência do órgão.De acordo com o Procon, a venda de lugares inapropriados, em que o consumidor não tenha visão do palco, pode ser qualificada como má prestação de serviço. Informações incorretas –como, por exemplo, as regras de funcionamento do serviço de mesa– também caracterizam quebra de contrato e o cliente pode pedir o dinheiro de volta. |
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