ESPECIAL

Tom Brasil

Garçons circulam durante a peça

Apesar de sua boa estrutura, o Tom Brasil é o campeão de aperto. Foi assim na temporada de Marisa Monte, em agosto, e em outros shows badalados, como o de Chico Buarque, em 2006.

Na última sexta (dia 28), a sessão do musical “Os Produtores” não estava lotada. Ainda assim, estavam lá todos os problemas apontados pelo público em outras ocasiões.

Apesar de os funcionários garantirem que o serviço de mesa seria interrompido com o início do espetáculo, os garçons continuaram circulando até 20 minutos depois das cortinas se abrirem, fazendo barulho e atrapalhando a visão com a luz das lanternas. A cobrança das contas também foi feita muito antes do intervalo ou do término da apresentação.

Alvo da maioria das reclamações, lugares em que pouco ou quase nada se vê do palco ainda surpreendem os clientes. “A vendedora me disse que eu ficaria num local central, mas não consigo enxergar nada daqui. Se eu soubesse, teria trazido um binóculo”, disse a artista plástica Vera Campos, 54.

De acordo com a assessoria de imprensa da casa, os garçons “abrem exceções” e continuam atendendo a platéia superior e o mezanino, locais com acesso direto à cozinha. A cobrança antes do fim do espetáculo é uma maneira de se “proteger”: “Já tivemos clientes que se retiraram da mesa sem efetuar o pagamento.” [Maria Eugênia de Menezes]

Tom Brasil - Nações Unidas - r. Bragança Paulista, 1.281, Santo Amaro, região sul, tel. 2163-2000.

Prepare-se: próximos apertos

Os Produtores - até 25/11 - R$ 90 a R$ 200