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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 05 A 11 DE OUTUBRO DE 2007

 

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ESPECIAL

Tom Jazz e Bourbon Street

Freqüentadores não se importam com problemas nos clubes

Mesmo quando não está lotado, o sobrado de tijolos aparentes onde funciona o Tom Jazz costuma ficar apertado em shows como o da cantora Mart’nália (24/9).

Os freqüentadores, no entanto, não se importaram de dançar no pequeno espaço entre as mesas, e pouco ligaram para o vai-e-vem dos garçons e a fila na saída.

A bancária Miriam Eorlin, 37, aprovou. “Perto das casas que freqüento, está ótimo. Aqui consigo me locomover”, falou ela.

“Está parecendo classe econômica [de avião]”, comparou a regente Daniele Matos, 35. “Lugar grande não pode ser assim, mas quando a casa é intimista, tudo bem.”

O mesmo “perdão aos pequenos” vale para o Bourbon Street. Na quinta, 27/9, enquanto o músico norte-americano Davell Crawford mostrava seu repertório, parte do público levantou para dançar, garçons circularam e até o músico deu um chilique ao perceber que era fotografado pela platéia.

Nada disso, no entanto, estragou o bom humor dos espectadores, que rearranjavam as mesas para dar espaço aos mais animados. “Acho ótima essa informalidade. Quem vem aqui já espera por isso”, comentou a empresária Fernanda Arantes, 36.

A única polêmica entre o público é a área para fumantes. Logo na entrada, eles são informados que só podem dar suas tragadas em uma sala no fundo da casa, pouco ventilada e de onde não é possível assistir ao show.

A gerente de SAC Viviani Semionato, 33, estava chocada: “Achei uma exclusão total e acredito que a casa tem estrutura para definir área para fumantes com um bom sistema de exaustão”, reclamou. A casa, por meio de sua assessoria, informou que pretende fazer ajustes na área para fumantes em breve. [Marina Fuentes e Milena Ootuca]

Tom Jazz - av. Angélica, 2.331, Higienópolis tel. 3255-0084
Bourbon Street - rua dos Chanés, 127, Moema, tel. 5095-6100

O que diz o público?

“Estou achando nossa mesa péssima, viemos de Diadema, pagamos quase R$ 100 por cada ingresso, os menos caros, e não consigo enxergar o palco por causa da distância.”
Taís de Souza Teixeira, 25, vendedora, sobre o show de Sandy & Junior no Via Funchal

“Tudo bem que eles queiram a casa cheia. Mas cheia de pulgas?”
Orsini Rui, 43, comerciante, sobre o tamanho das mesas e o espaçamento entre elas no Credicard Hall

“A mesa está bamba. Treme tanto que parece que eu estou no avião.”
Vera Campos, 54, artista plástica, que estava na peça “Os Produtores”, no Tom Brasil

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