RESTAURANTES

CRÍTICA Taj

Casa japonesa no Sumaré aposta no "jet set"

Josimar Melo

Continua inesgotável o espaço para restaurantes japoneses em São Paulo. A diversificação deles (primeiro geográfica) ampliou o público, que não para de crescer. O Taj parece apostar nesta vertente.

Aberto no final do ano passado, ocupa o lugar do Pinotage, casa italiana com ares de "lounge" e vontade de ter um público "jet set".

Com a saída dos sócios, o remanescente, Ricardo Tavares, trocou a culinária italiana pela japonesa, mas o fez tentando manter um clima de glamour dos Jardins. E olha que o restaurante fica em Perdizes, em tranquilas redondezas, o que é confortável, mas menos excitante para quem quer "frisson".

Profissionais experientes foram chamados para conceber um rodízio bem abastecido, embora, como habitual, resvale em invenções onde frutas, geleias e queijos produzem efeitos questionáveis. O rodízio da noite (R$ 46; R$ 36 no almoço), o mais fornido, tem quase duas dezenas de itens. Desde um ceviche de salmão sem acidez (não é ceviche, então...) e um tempura (belo camarão, mas sufocado por uma massa grosseira), até sashimis bem apresentados e temakis satisfatórios.

R. Apinajés, 1.359, Sumaré, tel. 3672-4638. 80 lugares. Seg.: 19h às 23h. Ter. e qua.: 12h às 15h e 19h às 23h30. Qui.: 12h às 15h e 19h às 24h. Sex.: 12h às 15h e 19h à 0h30. Sáb.: 13h às 16h e 19h à 0h30. Dom.: 13h às 22h. CC: AE, D, M e V. Valet (R$ 12). Wireless: grátis. $$$ a d c r n w